Na opinião do petista, “o Nordeste continua sendo o grande desafio do governo brasileiro, tanto é que ele tem investido aqui no sentido de reduzir as desigualdades regionais”, avaliou.
O parlamentar relacionou o índice de desocupação ao mapa da violência no Brasil. De acordo com ele, a taxa de desocupação é maior entre os jovens de 18 a 24 anos (15,3%), “faixa etária na qual se concentram os maiores índices de violência”.
Na avaliação do deputado, os dados divulgados pelo IBGE “são de grande importância para nortear as ações do governo”. “Precisamos continuar a reduzir a taxa de desemprego entre os jovens, pois fazendo isso reduziremos, consequentemente, os índices de violência”, considerou.
Professor Pinheiro defendeu ainda a necessidade de se discutir sobre “que caminhos seguir”. “Investir em leis mais firmes para contrapor a violência, ou investir na área social para dar auxílio à nossa juventude? Nesse sentido, espero que nosso novo governador priorize as políticas para a juventude, e faça com que as escolas profissionalizantes cresçam no Ceará”, disse.
Em aparte, os deputados Welington Landim (Pros) e Ferreira Aragão (PDT) destacaram a importância da pesquisa. Na avaliação de Weligton Landim, é necessário agora refletir sobre qual caminho se deve preferir para o jovem que completa o segundo grau: o ingresso dele no ensino superior ou no mercado de trabalho. O parlamentar também destacou que o percentual de estudantes que concluem o ensino médio preocupa. "Menos de 60% dos estudantes que chegam ao Ensino Médio conseguem concluí-lo", informou.
Já Ferreira Aragão entende que é preciso reduzir a “evasão escolar”. “Temos que estimular o estudante, pois o ensino brasileiro é muito enfadonho. E ainda tem a questão do crack, que circunda as escolas e tira os estudantes do caminho”, lembrou.
PE/CG