O parlamentar assinalou que o estudo, elaborado a partir do Censo, traz as causas de o Estado não alcançar percentual maior, entre as quais, a repetência escolar, o atraso (distorção entre idade e série), o nível de escolaridade dos pais e a falta de motivação e integração, o desejo de alcançar a independência financeira (principalmente entre os homens) e a dificuldade de deslocamentos.
O deputado também afirmou que, segundo informa a pesquisa, a repetência está ligada à violência urbana, ao tráfico de drogas, à gravidez precoce e, sobretudo, à falta de motivação, à má qualidade do ensino e, consequentemente, à formação do aluno. Conforme Lula Morais, a pesquisa também mostrou que os homens, por serem mais propensos que as mulheres a ingressarem no mercado de trabalho mais jovens, têm maior chance de repetir alguma série durante o ensino médio.
Lula Morais destacou ainda que para os alunos, cujas famílias são contempladas com o Bolsa Família, as chances de evadir ou repetir são aproximadamente 12% menores. “Isso mostra a ligação do efeito desse programa com a educação”, disse.
No entanto, o parlamentar afirmou que, de 2008 para cá, o Ceará pulou de 40% para 54% dos que concluem o ensino médio. Foi o estado, segundo Lula Morais, que deu um salto, tornando-se o primeiro do Nordeste com relação a melhoria dos números do ensino médio. “Isso demonstra que as atitudes, os programas e as medidas que o Governo estadual tomou na educação para melhorar a qualidade vêm dando resultados”, comemorou.
O parlamentar afirmou que o crescimento será maior quando for contabilizando a juventude que passou pelo Programa de Alfabetização na Idade Certa. “Iremos alcançar a meta de chegar ao ano de 2022 com aproximadamente 90% concluindo o ensino médio”, afirmou.
LS/AT