Pinheiro disse que quem reduziu o poder do parlamento não foi o PT, mas sim a Constituição de 1988 e que somente trouxe à tribuna o que as pesquisas diziam sobre a perda de espaço do Parlamento. “Não há crítica minha ao Parlamento. Como eu iria vir aqui desqualificar o espaço em que atuo cotidianamente? Quem diz que o Parlamento está desacreditado não sou eu, são as pesquisas. E essas pesquisas mostram que há essa crise na democracia representativa”, esclareceu.
Para o petista, aqueles que acusam o PT de reduzir do poder do Legislativo, com base no decreto de Participação Social, tentam apagar a memória do povo. “Enquanto estávamos ao lado dos trabalhadores, alguns políticos eram chefes de gabinetes e os recebiam a base de cassetetes. O que me parece é que muitos têm medo da participação popular, pois quando os convidamos para discutir o que está escrito na Lei, eles fogem”, opinou.
Em aparte, a deputada Rachel Marques (PT) relembrou a história do PT na luta pela democracia brasileira e afirmou que este tipo de acusação não condiz com a realidade. “Os que criticam o decreto de participação social demonstram medo do povo. Tenho certeza que vamos acertar mais, indo ao encontro da necessidade das maiorias”, afirmou a deputada.
Já o deputado Roberto Mesquita (PV) disse que muitas interpretações cabem quando o assunto é a crise do Legislativo, mas que considera o decreto uma iniciativa errada.
LA/AT