De acordo com Rachel, com ela “não aconteceu dessa forma”. A parlamentar comentou que conheceu seu atual marido, o ex-prefeito de Quixadá Ilário Marques (PT), em uma passeata do Partido dos Trabalhadores. “Naquela época eu já tinha filiação partidária, já era envolvida com movimentos sociais, e era militante”, afirmou.
Para a petista, muitos casais se unem por afinidade política. “Muitos se unem pela vontade de fazer algo juntos, por acreditar que podem cumprir um papel importante na política”, frisou.
Ela lembrou que a mulher representa 50% da população nacional, e que o número de mulheres nos parlamentos não corresponde a essa realidade. “Admiro as mulheres que se arriscam na vida pública, pois é um mundo estritamente masculino, e o número de mulheres precisa crescer para que possamos representar de verdade a mulher no Parlamento, e defender as suas causas”, defendeu.
Em aparte, a deputada Fernanda Pessoa (PR) lembrou que o mundo político é “muito machista” e que muitas mulheres, segundo ela, não ingressam na vida pública por medo. “É preciso entender que temos mais sensibilidade para tratar de questões específicas, como a violência contra a mulher e o aborto, por exemplo. Daí a importância da nossa participação”, refletiu.
REIVINDICAÇÃO
Rachel Marques destacou, ainda, a situação do assentamento Francisca Pinto, em Quixadá. De acordo com ela, militantes do Movimento Sem terra adquiriram a Fazenda Belém, porém o proprietário, que já recebeu o pagamento pelo imóvel, se recusa a deixar o local.
“Assim, reivindicamos que a Justiça faça cumprir a lei, para evitar conflitos dentro do assentamento, e fazer com que as famílias que adquiriram o terreno possam produzir e viver com dignidade”, disse.
PE/CG