O parlamentar citou o programa Painel, da GloboNews, que, no último domingo (1º/06), exibiu um debate entre analistas econômicos, destacando a avaliação do economista Raul Veloso sobre a situação financeira e fiscal do Brasil. “E o foco da opinião de Raul Veloso é que o Brasil está com dificuldade financeira e que há exagerado gasto das contas do Governo”, relatou, discordando da análise.
Na avaliação do deputado, os economistas consideram desnecessários gastos como aumento do salário mínimo e programas de transferências de renda. Alegam que comprometem a folha da União os gastos com funcionalismo público e a ampliação de serviços públicos. “Os gastos com professores, melhorias de funcionários, tudo avaliado como um problema para o Brasil". O parlamentar destacou as referências a custos da educação e lembrou o aumento do número de universidades federais e a interiorização delas.
Lula Morais também criticou as previsões nada favoráveis na coluna de hoje da jornalista Mirian Leitão sobre o PIB brasileiro, mencionando a diminuição de 0,1% do consumo das famílias, o primeiro desde 2009. “Há quem diga que ela seja urubóloga”, afirmou.
O parlamentar também citou matéria do Diário do Nordeste que mostra crescimento do poder aquisitivo da população brasileira nos últimos anos, as facilidades de crédito e o aumento do fluxo de consumidores nas lojas de materiais de construção. Conforme o jornal, nos últimos cinco anos, no Ceará, esse mercado vem mostrando crescimento substancial, e a expectativa é continuar aquecido. “A perspectiva nesse segmento é que seja positivo. Aí você fica numa situação de esquizofrenia total: a opinião de jornalistas na TV, jornal e a realidade. É completamente esquizofrênico o teor desses noticiários”, afirmou.
Em aparte, o deputado Professor Pinheiro (PT) lembrou que num dos comentários negativos da jornalista Mirian Leitão contradiz o que aponta o Prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz, de que o Brasil está indo muito bem e que é modelo para o mundo.
O deputado João Jaime (DEM) lembrou da quantidade de mudanças que seriam necessárias para as subsedes para abrigar a Copa 2014 e “o que a população está vendo é muita frustração. Continua do mesmo jeito”, disse. O parlamentar se referiu às dificuldades, principalmente à saúde e educação, que, segundo ele, em nada melhoraram.
LS/AT