Em abril, 105 mil novos empregos formais foram criados no Brasil, o menor número gerado nos últimos 15 anos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, comentou o deputado. “Alguns especialistas afirmam que pode ser um fator sazonal e que o aumento da taxa de juros é o principal fator do desequilíbrio econômico”, disse.
No Ceará, nos últimos sete anos, foram gerados 330 mil novos empregos de carteira assinada, ocasionando a retirada de 650 mil pessoas da extrema pobreza, informou o parlamentar, com base em dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e na renda per capita. “No Brasil, 26 milhões saíram da pobreza.”
Mauro Filho pontuou que o desemprego no País é menor que o de importantes países europeus, mas supera o de emergentes como Coreia do Sul (3,9%), China, (4,1%,), México (4,7%) e Rússia (5,6%), além de ricos como Japão (3,6%), Noruega (3,5%) e Suíça (3,2%).
O deputado informou que o Comitê de Política Monetária (Copom) se reunirá em Brasília para avaliar e definir o novo patamar dos juros. Ele pediu que o Comitê reveja os números e não permita outro aumento.
Mauro Filho disse ainda que as políticas econômicas do Ceará têm dado maior competitividade, levando o Produto Interno Bruto (PIB) a atingir R$ 105 bilhões. “Maior economia pode significar também mais investimentos na saúde, no social, em infraestrutura e no turismo”, ressaltou.
O parlamentar também destacou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 406/14, em tramitação no Congresso Nacional, que prevê a ampliação da participação dos municípios em 2% de toda a arrecadação da União com o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “Do atual bolo tributário, 60% é da União, 25% dos estados e 15% dos municípios”, informou Mauro Filho, sugerindo que a PEC use o sistema de escalonamento.
LF/AT