Participaram da audiência pública representantes das universidades e autoridades. Segundo o deputado, uma das maiores preocupações era a garantia do abastecimento de água na região quando a mina estiver em funcionamento. “Já foi feito um estudo técnico, e o açude Edson Queiroz irá garantir o abastecimento da mina e da população”, esclareceu.
Durante o encontro, o consórcio Santa Quitéria pôde apresentar o que a região ganha com a exploração do fosfato e do urânio. “É uma das riquezas do Ceará que podem mudar a vida naquela região. O urânio servirá de combustível para as usinas Angra I e Angra II”, salientou o deputado. Sérgio Aguiar informou que as licenças ambientais para a instalação da mina estão em andamento no Ibama e na prefeitura de Santa Quitéria.
A jazida deve ser explorada por uma parceria público-privada, que será a responsável pela extração e comercialização do fosfato associado. O parlamentar acredita que, além dos ganhos em infraestrutura e na exploração propriamente dita, todo o Estado vai ganhar com o aumento do PIB e aproveitamento de subprodutos como o sal. “O sal marinho deverá ser um dos componentes que junto com o fosfato vai ser transformado em fertilizante. Além disso, vão ser gerados 800 empregos e estima-se que o PIB cearense possa ser elevado em 2 ou 3%”, ressaltou.
YI/CG