Segundo ele, durante as reuniões “ficou claro que todas as operadoras, assim como a própria Anatel, estão omitindo dados”. O deputado disse que, conforme o apurado, não se sabe ao certo a quantidade de chips vendidos ou de antenas existentes na Capital e no interior do Estado.
A Anatel, conforme observou, “não tem nenhuma intenção de prestar um serviço de qualidade ao consumidor e, em vez de fiscalizadora, mais parecia estar protegendo as operadoras”. “A Anatel ainda disse que não tinha condições de realizar fiscalização de forma eficaz no Estado e jogou grandes responsabilidades dela, enquanto agência reguladora, para Brasília”, comentou.
De acordo com Welington, até a próxima semana, a CPI tomará um posicionamento em defesa do consumidor, como a elaboração de uma peça jurídica proibindo a venda de chips, por exemplo.
Em aparte, o deputado Idemar Citó (DEM), também membro da comissão, disse estar “desapontado com o andamento da CPI, pois os convidados estão omitindo informações e o trabalho não está chegando a lugar nenhum”. “A única solução que vejo para o problema da telefonia no Ceará, baseado no que temos, é suspender a venda de chips até que tudo se normalize”, observou.
PE/AT