Ela lembrou que, desde o dia 27 de novembro o movimento grevista realiza “uma ocupação pacífica nas dependências da Assembleia Legislativa, buscando sensibilizar o Governo para a necessidade de abrir esta mesa de negociação o mais brevemente possível”.
Eliane explicou que o documento encaminhado ao governador do Estado foi assinado por ela e pelos deputados estaduais Antonio Carlos (PT), Heitor Férrer (PDT), Delegado Cavalcante (PDT), Fernanda Pessoa (PR), e Rachel Marques (PT); além dos deputados federais Artur Bruno (PT-CE), Eudes Xavier (PT-CE); Chico Lopes (PCdoB-CE), e Cláudio Poty (PT-PA).
“Diversos sindicatos e associações ligados à educação, aos professores, aos estudantes, aos servidores públicos e às universidades estaduais, tanto do Ceará quanto de outros estados, também assinaram essa nota”, disse, ressaltando que “a questão já está tomando proporções nacionais”.
Em aparte, os deputados Antonio Carlos (PT) e Heitor Férrer (PDT) concordaram com a necessidade de um diálogo entre Governo e o movimento grevistas. De acordo com o petista, a greve está tomando “uma projeção que extrapolou a esfera estadual”. Ele informou que, “até o momento a posição do Governo é não dialogar enquanto houver greve, infelizmente”.
Já Heitor Férrer lembrou que essas reivindicações são antigas. “Há quatro anos ou mais organizamos audiências aqui pra debater essas mesmas questões que estão sendo reivindicadas agora”, disse, ressaltando que a situação “como está, com as três universidades estaduais em greve, acarretará um prejuízo enorme para o Estado”.
Rachel Marques, por sua vez, explicou que a data para a audiência pública para debater as pautas das universidades “não foi confirmada ainda”, e frisou que “os parlamentares não deveriam utilizar a nota dos grevistas, assim como a greve, de um modo geral, como fato para se opor ao Governo”.
PE/CG