Ele destacou que, conforme o mapa da violência no Estado, os maiores índices de violência concentram-se nos bairros mais pobres, “onde apenas ações voltadas para a segurança pública não são suficientes”. Para ele, é preciso “ações complementares, que contemplem os jovens, sejam voltadas para a cultura, entretenimento ou educação”.
Em contrapartida, ele afirmou que o Estado “tem feito o dever de casa” no que diz respeito a cumprir as recomendações do Plano Estadual de Segurança Pública. Ele pontuou diversas ações propostas pelo plano que já contemplam a população cearense, “como investimentos maciços em educação e a criação de uma polícia comunitária”.
A entrada do crack nesse quadro, na opinião do deputado, “muda todo o cenário”. “Entendo que estamos fazendo bem a nossa parte, mas nesse ponto ainda não conseguimos dar o tratamento adequado”, disse. Ele sugeriu que “políticas voltadas para o jovem das periferias, como a criação de escolas em tempo integral, poderiam ser de grande ajuda nessa questão”.
A deputada Mirian Sobreira (Pros), em aparte, disse que a educação deve ser mais presente na vida dos jovens. “A estrutura familiar tem se rompido cada dia mais, e acredito que certos valores devam ser resgatados, e a escola tem um papel fundamental nesse ponto”, frisou.
PE/CG