Apesar de reconhecer os investimentos do Governo no Estado na área, Antonio Carlos destacou que o trabalho para a redução da violência deve ser feito “coletivamente” com o Poder Legislativo. “Houve investimento, mas o que a gente tem que compreender é que está faltando algo”, salientou. Na avaliação do petista, o Ceará vive hoje uma “situação de apavoramento” diante os crimes que vêm ocorrendo de forma crescente, não apenas na Capital, mas também no Interior. “Você não sabe qual será a próxima vítima”, apontou.
Na avaliação do deputado, a política de segurança pública não pode ser apenas repressiva, mas observando medidas como a inclusão social, com investimentos também na área da cultura. Ele sugeriu “políticas de polícia com enraizamento comunitário, que foi esquecida, além da política cultural de grande abrangência para juventude, que envolva o teatro, o cinema".
O parlamentar lamentou ainda o assassinato do Padre Elvis Marcelino, na noite do último sábado (13/07), na Praia de Iracema, após reagir a uma tentativa de sequestro relâmpago. “Um padre que tinha representação social, que tinha um trabalho extraordinário, numa instituição com grande trajetória de inclusão, principalmente dos jovens”, lembrou.
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