Na avaliação do deputado, ao comprar telefonia móvel todos são enganados com a promessa de bons serviços. Segundo ele, as operadoras vendem mais aparelhos do que a capacidade de operacionalidade. “O resultado é a população passando vexames”, pontuou. Os casos chegam a absurdos, acentuou. “É até cômico. A gente liga para casa e a operadora diz que o número não existe”. O requerimento foi apresentado 15 dias antes do blecaute de ontem.
O parlamentar cobrou ainda uma atitude mais enérgica da agência reguladora dos serviços de telecomunicação do País. Segundo ele, “não há como se aceitar uma agência reguladora sem pulso forte. A agência reguladora multa, mas mesmo assim a operadora age como se nada tivesse acontecido”.
Fernando Hugo disse temer um colapso no sistema de telefonia durante a Copa do Mundo, em Fortaleza, com a presença de estrangeiros e o aumento do número de aparelhos celulares na cidade.
Em aparte, o deputado Heitor Férrer (PDT) disse que há dias em que se tenta uma chamada, são feitas várias ligações, e não se consegue completar. “As promoções são enganosas, e uma chamada que seria feita a um preço reduzido, precisamos repetir várias vezes devido à queda da ligação, tornando o preço final ainda maior”, criticou.
O deputado Ferreira Aragão (PDT) afirmou que há muito tempo se vem falando sobre os maus serviços de telefonia móvel. “Duvido que uma operadora faça na Itália o que faz no Brasil. Falta cumprimento da lei. Este é o grande problema do Brasil. Tomaz Holanda (PMN) também registrou a baixa qualidade dos serviços prestados pelas operadoras. “Ontem tentei fazer ligação, por diversas vez e não consegui”, relatou.
JS/CG