O parlamentar, que é relator da Comissão Especial de Combate à Seca da AL, afirmou que falta divulgação de medidas para regularização de dívidas dos agricultores afetados pela seca por parte do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco do Brasil chamando os trabalhadores a procurarem as respectivas agências. “Procurem o BNB ou BB para renegociar suas dívidas, independente do plano que fizeram”, avisou.

Welington defendeu, no entanto, o perdão da dívida dos pequenos agricultores. De acordo com ele, mais de 800 mil destes trabalhadores rurais estão sem produzir nada em função da seca, “a mais terrível dos últimos 50 anos”. Afora isso, o socialista destacou que em virtude da estiagem, o consumidor já sente no bolso os efeitos da inflação. “O feijão, a farinha e o arroz ficaram mais caros”, alegou, ressaltando a necessidade da recuperação dos programas do Governo e criticou a falta de um plano de contingenciamento.

O parlamentar também reclamou da demora na entrega do milho no interior do Estado para os municípios em emergência. Segundo ele, das 120 mil toneladas esperadas para chegar nos três primeiros meses, apenas 24 mil chegaram. “O problema burocrático é muito sério”, lamentou.

Em aparte, o deputado Augustinho Moreira (PV) lembrou que desde agosto do ano passado o município de Farias Brito espera pela construção de uma adutora, mas “até agora não saiu e o sertanejo está aflito”. Ele destacou, no entanto, a preocupação do governador com relação ao sofrimento do homem do campo.

A deputada Dra. Silvana (PMDB) se consorciou ao pronunciamento de Welington Landim afirmando que é justo o seu clamor, sobretudo em relação à chegada do milho. “A água está chegando, graças a Deus, mas que chegue o milho também”.

O deputado Paulo Facó (PTdoB) sugeriu que o governador abra as portas para ouvir os técnicos a respeito das várias tecnologias que estão sendo criadas no combate a seca.
LS/LF