Conforme a parlamentar, de acordo com o DataSenado, após a sanção da Lei Maria da Penha, 66% das mulheres se sentem mais protegidas. “Diante do que aqui foi exposto, fica mais do que claro a necessidade de se continuar investindo na divulgação e aplicação da Lei Maria da Penha, além da criação de oportunidades de qualificação e trabalho para as mulheres, como ferramentas de combate aos vários tipos de violência enfrentados pelas brasileiras e a cultura machista de nossa sociedade”, afirmou.
A deputada ressaltou que segundo a pesquisa, na procura por alternativas à denúncia formal, que é feita nas delegacias especializadas na defesa da mulher, a ajuda de parentes, amigos e da Igreja são apontados como os principais mecanismos de defesa e auxílio das mulheres violentadas. “A pesquisa mostra que o principal motivo para as mulheres escolherem essas vias alternativas à denúncia formal é certamente o medo do agressor, fator apontado por 74% das entrevistadas”, disse.
Eliane Novais solicitou ao presidente da Assembleia, deputado José Albuquerque (PSB), a autorização do convênio entre a Casa e o Observatório de Violência Contra a Mulher (Observem), da Uece, proposto na legislação passada pela Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos das Mulheres. “Esse convênio representará um grande ganho nos estudos e soluções relacionadas à violência contra a mulher em nosso Estado”, salientou.
A parlamentar propôs ainda que o primeiro trabalho depois de firmado o convênio seja uma pesquisa semelhante a que foi apresentada pelo Senado Federal, mas, direcionada para as particularidades relacionadas a violência contra a mulher no Ceará.
GM/LF