O parlamentar lembrou que as mesmas pessoas que participaram, no último domingo (30/11) de um ato democrático, estão agora tomando uma posição antidemocrática, não aceitando o resultado que veio das urnas. “Governo ruim a gente tira no voto, não é na força ou com a ditadura. Essas pessoas não têm ideia do que estão fazendo. Não sabem nem por que estão ali”, afirmou.
Osmar Baquit lamentou os ataques preconceituosos feitos ao Nordeste, após a eleição de Lula. O presidente eleito foi o mais votado em todos os nove estados da região. Mas, conforme o deputado, além desse cenário já esperado, Lula foi o candidato mais votado em estados de outras regiões, como em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do Brasil.
“Em São Paulo Lula ganhou na região metropolitana, na capital e na periferia da cidade. Então, não sei o motivo dessa loucura. Quem votou no Bolsonaro espera quatro anos para votar de novo, mas tem que torcer pelo Brasil. Estamos no mesmo barco”, observou.
A vitória de Lula não foi só do Partido dos Trabalhadores, avaliou o parlamentar. Segundo ele, a união de partidos mostrou o apoio em defesa da democracia, em que um conjunto de partidos, “com pessoas sérias estará a frente dessa transição”. “Não será um governo apenas do PT, mas um governo de união, pelo Brasil. Quem deseja o mal do País são essas pessoas, que praticam atos antidemocráticos. Qual o crime ouve nas eleições para justificar essas manifestações?”, indagou.
Osmar Baquit avaliou ainda que da Assembleia Legislativa saíram importantes figuras do cenário político. “Essa Casa, que alguns criticam, tem dado bons resultados nas eleições, com nomes que realizaram bons trabalhos nos cargos a que foram eleitos. Você vê a contribuição política, democrática e eleitoral que essa Casa está dando”, destacou.
O deputado parabenizou ainda a gestão do presidente Evandro Leitão (PDT), frente à Alece, e avaliou que, da forma que ele conduz a Casa, ele será reconduzido à Presidência do Legislativo Estadual. “Pelo trabalho que tem. Pelo respeito que tem por todos os parlamentares, de oposição ou situação e pelo alinhamento dos servidores”, disse.
GS/AT