Apesar de não perfazer o número de votos necessário para se eleger, o parlamentar se disse orgulhoso e grato pela quantidade de eleitores que depositaram confiança em sua candidatura. “Tive sete mil votos somente no Crato, minha terra, e isso representa um crescimento muito importante para a minha carreira. Apesar de não ter sido eleito, me sinto orgulhoso da marca que alcancei sem qualquer apoio”, declarou.
Pedro Lobo parabenizou ainda os deputados eleitos e reeleitos pelo seu partido, além do governador e senador. “Aos deputados Fernando Santana, De Assis Diniz, Missias do MST, Julinho, Moisés Braz, Jô Farias, Larissa Gaspar e Juliana Lucena, do meu partido dos trabalhadores, parabéns pela eleição e reeleição. Nosso governador eleito Elmano e senador Camilo Santana, de quem tenho tanto orgulho por fazermos parte do Partido dos Trabalhadores”, enalteceu.
O deputado aproveitou sua fala para pedir aos eleitores que analisem bem os candidatos à presidência da República, comparando os governos do ex-presidente Lula e do atual presidente Jair Bolsonaro. “O governo atual desmonta políticas públicas, retira recursos da saúde e educação, prega o ódio e a perseguição às minorias, vive de fake news e quer instalar uma ditadura em nosso País. Do outro lado, temos a oportunidade de eleger aquele que governou o Brasil por oito anos, gerando emprego, acabando a dívida externa, e nos colocando como a sexta maior economia do mundo, que tirou o País do mapa da fome. Eleger Lula é uma questão de resistência, uma escolha entre o fascismo e a democracia”, ponderou.
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PSD) ressaltou o desempenho do colega parlamentar nas eleições e classificou a justiça eleitoral do País como uma “piada”. “O senhor tirou todos esses votos sem apoio de ninguém, isso sim é uma vitória. Lamento que nossa justiça eleitoral não dê as condições necessárias para que esse processo seja fiscalizado como deve, pois tem funcionários que querem trabalhar, mas são impedidos. Externo aqui meu lamento de que a reforma política não aconteça, pois precisamos muito dessa fiscalização de campanhas bilionárias e que não competem com a prestação de contas”, afirmou.
LA/LF