A arma de fogo utilizada, segundo ele, estava registrada em nome de um colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC). O deputado observou ainda que o Governo Federal, por força de 40 decretos presidenciais, flexibilizou o acesso a armas de fogo nos últimos anos.
“Segundo o Exército, a compra de armas de fogo aumentou 287%. Mais de um milhão de armas foram adquiridas por colecionador, atirador desportivo e caçador. Não é possível que esse País continue com essa política que promove o armamentismo”, apontou.
O parlamentar salientou que armas adquiridas, mesmo que legalmente, são facilmente desviadas para o crime. “Em média, nove armas de fogo são desviadas por dia. O acesso às armas de fogo gera violência, e essas tragédias são frutos dessa campanha armamentista”, disse.
O deputado lamentou ainda o corte de R$ 328 milhões no orçamento do Ministério da Educação. “As universidades já vivem uma situação grave com o excesso de cortes feitos na educação. Em nota, os reitores, inclusive, classificaram o contingenciamento de dramático, decepcionante e inadmissível”, afirmou.
Em aparte, a deputada Érika Amorim (PSD) destacou o aumento da violência contra jovens e adolescentes por arma de fogo e assinalou que a política armamentista vai contra a prevenção do suicídio, inclusive. “A Organização Mundial da Saúde recomenda que não existam políticas nesse sentido. Me solidarizo por aqueles que passam pela depressão e ansiedade, e é mais um ponto que precisamos pensar e buscar fortalecer o não armamento”, explicou.
GM/AT