O parlamentar avaliou que se trata de uma circunstância que contraria as normas morais e criminais da sociedade e, por isso, solicitou a “devida apuração do fato, assim como a expedição de ofício à Secretaria Estadual de Educação e ao Ministério da Educação, para que as devidas providências sejam tomadas”.
“A forma como o ensino superior vem sendo tratado no Brasil nos provoca agrura com essas condutas ultrajantes. Somos a favor da arte e suas diversas manifestações, mas devemos respeitar as normas sociais”, criticou.
O panfleto distribuído pelo docente tinha temática LGBTQIA+, o que levou o parlamentar a questionar “quais são os grupos de maior vulnerabilidade no País”. Ele lembrou o projeto de lei 167/22, de sua autoria e que concede prioridade de atendimento aos órfãos abrigados e egressos de orfanatos e viúvas sem amparo nos programas habitacionais públicos como exemplo de propostas que as lideranças políticas deveriam engajar.
Ele trouxe também dados veiculados na imprensa nos últimos dois anos apontando as mulheres, negros, crianças e idosos como grupos de maior vulnerabilidade no Ceará e no Brasil.
O deputado Delegado Cavalcante (PL), em aparte, reforçou o discurso de Luiz Henrique e afirmou que “universidade é para educar e melhorar a formação do cidadão, assim como a igreja deve ser respeitada”. Ele também criticou “a esquerda” e a administração pública do Estado.
Já o deputado Carlos Felipe (PCdoB) concordou que a conduta do professor foi “exagerada”. Ele também parabenizou os agentes comunitários de saúde presentes na Assembleia Legislativa pelas conquistas alcançadas e parabenizou a Casa pela abertura das galerias. “Essas galerias nunca deveriam ter sido fechadas para o público, pois a participação da população é fundamental em nossos debates”, disse.
PE/LF