Para ele, o Governo do Ceará trata a educação como política de estado e apresenta uma das experiências mais exitosas do Brasil na educação nesses últimos anos.
"O Estado foi o que menos perdeu em relação à aprendizagem, disponibilizando 300 mil tablets e 345 mil chips de internet para alunos da rede estadual. Isso tudo construído através de um diálogo democrático e transparente, com a representação dos professores."
Acrísio citou que o Estado tem a melhor avaliação internacional de desempenho escolar, com 50% das escolas públicas em tempo integral, quase um milhão de estudantes beneficiados com projetos do Governo estadual para os municípios, através do Pacto Pela Aprendizagem, e tendo as escolas cearenses entre as 100 melhores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2020.
O parlamentar criticou o que chamou de desmonte da educação e falou que 17 universidades federais informaram recentemente que podem fechar as portas até dezembro de 2022, por falta de recursos para arcar com despesas básicas, como energia e água.
Além disso, apontou alguns desafios para a educação no Ceará e defendeu a continuidade no governo para a efetivação de políticas públicas na área. Entre os pontos citados estão universalizar a educação em tempo integral até o ano de 2026; educação indígena diferenciada com um sistema próprio de educação indígena; tratamento isonômico entre professores temporários e efetivos; inclusão na educação, esporte e cultura de um milhão de jovens que nem estudam e nem trabalham e a questão da educação pós-pandemia, que deve ser pensada com a ajuda de psicólogos, educadores, assistentes sociais e outros profissionais.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) acrescentou que, em Crateús, foi inaugurado campus do IFCE e da Uece, mas ressaltou que nos últimos anos houve o que ele chamou de "desinvestimentos", com cortes de recursos para a educação.
O deputado Pedro Lobo (PT) parabenizou a fala de Acrísio e destacou avanços da educação nos governos Lula e Dilma, no âmbito nacional, e Camilo Santana e Izolda Cela, no estadual. Comentou ainda sobre a criação de diversos institutos técnicos e interiorização da educação superior no Estado, o que permitiu aos filhos de agricultores o acesso à universidade pública.
VM/AT