Apesar de nos últimos pleitos o Psol ter lançado candidatura própria à Presidência da República, 2022 é um ano excepcional, segundo o parlamentar. Para ele, este é “o ano das nossas vidas”, pois é um momento crucial em que projetos de País entram em colisão. Em um dos lados, apontou o deputado, há o projeto que está no Palácio do Planalto, que, entre outros pontos, destrói direitos garantidos, baixa taxa de crescimento, tem inflação de alimentos na casa de 30%, além de alta taxa de desemprego, volta da fome e uma “agenda antissocial e antidemocrática”.
Pelos pontos elencados, Renato Roseno justificou o apoio da sigla à candidatura do ex-presidente Lula e destacou os pontos discutidos com o PT. “Pela primeira vez na nossa história, decidimos isso, com uma discussão madura, responsável e firme. Discutimos com o Partido do Trabalhadores doze pontos programáticos, que vão desde o respeito aos povos tradicionais, a ampliação dos investimentos sociais, a necessidade de proteção do trabalhador e da trabalhadora e o aumento da participação popular”, pontuou.
De acordo com o parlamentar, isso foi feito “de maneira generosa”, e não houve qualquer tipo de negociação por cargos em uma eventual eleição de Lula. “Aprovamos uma resolução que nosso apoio a Luiz Inácio Lula da Silva não autoriza participação de nenhum de nossos filiados em um possível futuro governo. Temos nossas diferenças, mas temos responsabilidade com o Brasil”, garantiu.
Renato Roseno anunciou ainda que, em âmbito estadual, o Psol lançará candidatura própria, da artesã Adelita Monteiro ao Governo do Estado. Segundo o deputado, o partido busca ampliar ainda a participação no Legislativo estadual. “Queremos crescer nesta Casa, para que mais lutas, mais corpos e vozes, que tradicionalmente não vemos neste Poder, possam ser vistas. Queremos jovens, trabalhadores do campo e das cidades, mulheres, mulheres negras, LGBTs e tantos outros. Precisamos mudar a cara do Poder”, ressaltou.
GS/AT