O parlamentar informou que a manifestação é um ato a favor da terra e dos ecossistemas brasileiros. “Esse ato é uma expressão importante da cultura brasileira que irá se reunir pela terra. Uma iniciativa de sociedade civil e da cultura para que a nossa natureza seja preservada. Cabe a nós fortalecermos e valorizarmos essas iniciativas. Se nós não defendermos a nossa natureza, o que as próximas gerações pensarão de nós, sem a nossa terra, sem a nossa mata de caatinga?”, questionou.
Renato Roseno enfatizou a importância de defender a Lei de nº 16.820/2019 (Lei Zé Maria do Tomé), que proíbe a pulverização aérea de agrotóxicos no estado do Ceará. “O estado do Ceará proibiu aquilo que já é proibido na Europa há algum tempo, que é a pulverização aérea. A lei que o agronegócio quer derrubar. Nem aqui, nem nos Tribunais do Ceará conseguiram derrubar essa lei, e agora tentam derrubar no Supremo Tribunal Federal. A nossa lei é constitucional, é válida. A Assembleia defendeu a lei, o governador do Estado defendeu a lei. E segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um crescimento da produção após sanção da lei”.
O parlamentar chamou a atenção para as iniciativas do Governo Federal em desregulamentar a legislação de proteção ao meio ambiente, aprovando ainda a ampliação do uso de agrotóxicos no País e enfraquecendo os órgãos de fiscalização.
“Nós precisamos proteger o meio ambiente agora. É inconcebível que, com toneladas de pesquisas, o Brasil esteja prestes a aprovar a permitir que produtos com maior toxicidade sejam registrados. Não é possível isso acontecer no momento em que mais precisamos de saúde. Não é possível no momento em que mais precisamos de floresta em pé. Quero mais uma vez felicitar o espírito cívico. Nós somos natureza e fazemos parte dela. Esse Governo Federal só destrói o meio ambiente e o ecossistema”, enfatizou.
JI/CG