Na avaliação do deputado Marcos Sobreira (PDT), a questão não seria a ausência de preocupação em relação à doação de sangue, mas sim a falta de hábito das pessoas. “Acredito que a doação seja uma preocupação geral, mas o comodismo das pessoas, infelizmente, prevalece. Apesar de campanhas de conscientização estimularem a doação de sangue, muitos ainda não têm reforçado este ato de se dirigir a um centro de doação”, salienta o parlamentar.
Para a deputada Fernanda Pessoa (PSDB), é necessário ampliar a divulgação sobre a importância de doar sangue e também medula. “A doação é um ato de solidariedade que não custa nada. As secretarias de saúde de todos os municípios precisam investir em campanhas educativas que expliquem sobre a doação de sangue e sobre como esse simples ato pode fazer uma grande diferença na vida das pessoas que estão enfermas”, assinala a deputada.
O médico clínico geral, Felipe da Silva, ressalta que a doação de sangue e de medula ajudam a salvar vidas, sendo, portanto, importante incentivar cada vez mais a sociedade a apoiar a causa.
“A doação não traz dano ao doador. A coleta é feita por profissionais especializados e todo o material utilizado é estéril e descartável, e o sangue coletado passa por testes laboratoriais para depois ser enviado às unidades de saúde”, enfatiza o clínico.
Ainda segundo ele, “todo o processo é seguro para ambos os lados e, com certeza, ajuda no tratamento e cura de muitas pessoas".
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