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Coluna Política - QR Code Friendly
Terça, 16 Agosto 2016 05:50

Coluna Política

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O peso da segurança na campanha   egurança desponta como tema prioritário na campanha que começa hoje, a partir da montagem das chapas. Capitão Wagner (PR) é o candidato do maior bloco de oposição. Ele preocupa a chapa governista, a ponto de o prefeito Roberto Cláudio (PDT) ter escolhido como seu candidato a vice-prefeito o deputado federal Moroni Torgan (DEM), policial federal aposentado e paradigma do que o Ceará produziu do que é um candidato vinculado ao tema policial.   Moroni está na campanha para ser o anti-Wagner. O embate entre os dois deve ser um dos capítulos desta eleição. Em condições normais, seria de se esperar que o candidato a prefeito se preservasse. Que o candidato a vice tomasse a iniciativa do enfrentamento. Mas, ocorreu o contrário. Num discurso até curioso, Wagner criticou, na semana passada, o que considera perfil exclusivamente policialesco de Moroni (leia acessando este link: http://bit.ly/wagnermoroni). Isso revela bastante de como o candidato do PR pretende se apresentar na campanha. Wagner é policial. Adota a patente no nome de campanha. Mas, não quer se mostrar “policialesco”.   Em meio ao embate entre as duas candidatu ras que têm seus policiais nas chapas, Heitor Férrer (PSB-foto) busca espaço. O candidato irá criticar a centralidade do tema segurança no debate eleitoral. É a forma possível de se contrapor a Roberto Cláudio e Wagner nesse campo. Heitor, na campanha, deverá se posicionar contra a proposta de armar a Guarda Municipal. A ideia é defendida por Wagner. Já Roberto Cláudio promete para este mês a conclusão de estudo sobre o assunto. Existe na Prefeitura tendência a adotar uso de armas de fogo para determinados setores da Guarda, com funções específicas.   Heitor, por sua vez, será contra. Ele defenderá a tese de que arma de fogo é instrumento de combate, o que foge à formação e à atribuição da Guarda. Armar a Guarda, segundo o candidato, pode aumentar a violência, no lugar de diminuir. Pois a função dos guardas é proteção ao patrimônio municipal. Na tentativa de resguardar bens, vidas poderão se perder no enfrentamento entre armas de fogo. Heitor reconhece que o discurso pode lhe custar votos. Há na sociedade, admite, clamor por medidas duras na segurança. Mesmo assim, diz que seguirá por outro caminho. Será o modo de tentar demarcar diferença em relação a Wagner e Roberto Cláudio, que largam como candidaturas de maiores estruturas, de longe.   O PRIMEIRO IMPULSO DA CAMPANHA Uma das coisas que chamaram atenção na eleição de 2012 em Fortaleza foi o ritmo intenso da campanha de Roberto Cláudio (foto), desde o primeiro momento. Nos primeiros dias, a Cidade estava tomada de bandeiras, carros de som. O que gerou reclamações de adversários, denúncias de abuso do poder econômico. A campanha, porém, argumentava que não era questão de dinheiro, mas de organização.   Justificaram que, em geral, as campanhas demoram um pouco a engrenar. Enquanto se preparam montam estrutura. A presença maciça na rua demora um pouco a se fazer ver. Porém, com gente experimentada em muitas eleições, a equipe de Roberto Cláudio disse ter se preparado para estar com 100% da capacidade desde o primeiro momento.   Para este início de campanha, a partir de hoje, a promessa é de também começar com capacidade total, com visibilidade máxima desde o primeiro momento. Roberto Cláudio quer sua campanha abafando a dos adversários desde o início.   A questão é que a antiga coalizão aliada se dividiu. Do outro lado, com Capitão Wagner (PR), estão Gaudêncio Lucena (PMDB) e Eunício Oliveira (PMDB), que participaram daquela estrutura de campanha. A conferir se irão fazer o mesmo jogo de iniciar com todas as baterias desde os primeiros passos. E quem irá se sair melhor.   Sem esquecer que, sob severas restrições quanto a limites de gastos e doações, a vigilância dos adversários e do Ministério Público será maior do que todos eles. O candidato que apresentar volume de campanha maior do que o que comprovar de doações de pessoas físicas e além do que a lei permite irá se complicar.  
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