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Tin Gomes defende consenso em eleição da Assembleia - QR Code Friendly
Quinta, 06 Dezembro 2018 06:18

Tin Gomes defende consenso em eleição da Assembleia

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O vice-presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Tin Gomes (PDT), falou na manhã de ontem (5) sobre as próximas eleições para a presidência da Casa, que ocorrerão no início da nova legislatura, em fevereiro de 2019. Para ele, que já se apresenta como pré-candidato, é importante que haja consenso entre os parlamentares na votação, de modo que o processo ocorra de modo “não traumático”. “Tem que trabalhar de um jeito que na Assembleia não se passe o que ocorreu na eleição do Zezinho Albuquerque [atual presidente]. A gente não pode mais passar por um trauma desses. Porque foi um trauma, todos nós passamos, foram amigos em combate, vergonhosamente, por uma coisa que não era para ter acontecido, e isso por falta de diálogo”, disse ele em conversa com a imprensa. Segundo o vice-presidente, esse diálogo já está acontecendo, tendo em vista a proximidade da próxima eleição. “Acredito plenamente que esse diálogo está sendo feito dentro da Casa com o Zezinho, comigo, com Evandro Leitão, com Cid, com Camilo. Essa Casa merece respeito e que saia um presidente de consenso, e quem sabe até por unanimidade”, pontua. Perguntado sobre a possibilidade de ser chamado pelo governador para assumir uma seretaria em sua segunda gestão, o deputado garante que a articulação e os preparativos para o pleito são, no momento, sua principal preocupação. “Meu foco hoje é a pré-candidatura à presidência da Assembleia, não tenho nenhum outro foco”, declarou. Essa movimentação, observa, não deve se restringir aos parlamentares. “É importante também saber o que os deputados pensam da Assembleia ou dos pré-candidatos, e também, porque a gente sabe que, apesar de o poder ser independente, passa por consenso do Governo, que detém o apoio de muitos deputados. Ele menciona os diálogos que Camilo tem feito com sua bancada de sustentação no Legislativo: “Deve estar falando a respeito – não fui chamado ainda – do apoio que estamos querendo com a nova bancada para os próximos quatro anos do Governo, que, por sinal, vão ser quatro anos em que a Assembleia tem que trabalhar em conjunto para superar”, disse ele.   Experiência Um dos fatores que considera que serão decisivos no momento da decisão para o cargo é a experiência em posições semelhantes. Nesse sentido, conta o parlamentar, o fato de ter presidido a Câmara Municipal em duas gestões consecutivas deve lhe servir como um diferencial em fevereiro. “Fui reeleito com unanimidade e, graças a Deus, aqui tem muitos vereadores que sabem como eu presidi, dão testemunho disso, e ajuda bastante a evolução da campanha”, conta, destacando que tem feito uma “campanha silenciosa”. “Estou conversando com amigos, mas está muito cedo ainda. Mas importante é o que você fez, chegar aqui é muito difícil e na Presidência é mais ainda, então todo o seu passado político conta bastante”, pondera. Na ocasião, ele destacou também sua atuação na Assembleia no cargo que ocupa hoje, sob Zezinho Albuquerque. “Logicamente, sou de bancada, estou aqui e você vê, quando presido não tiro direito de deputado nenhum de argumentar, falar, exigir que o regimento seja cumprido, não atropelo nenhum parlamentar. Porque sei o direito de cada um e o trabalho que se faz com seus colégios eleitorais, e a população como um todo.”   PDT Na eleição deste ano, o PDT conquistou 14 das 46 vagas disponíveis na Assembleia Legislativa, sendo a maior bancada para 2019. Com isso, é apontado como a sigla que provavelmente vai eleger o presidente da Casa, sendo ele Tin Gomes ou algum outro nome da legenda. Além dele, podem disputar também o atual presidente Zezinho Albuquerque e o deputado Evandro Leitão, que é hoje o líder do governo na Casa. O partido recentemente elegeu também o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) que vai atuar no biênio 2019-2020, o vereador Antônio Henrique. Na última segunda-feira (3), quando foi realizada a votação, o candidato teve votação quase unânime, tendo recebido voto de 42 dos 43 parlamentares, com apenas uma abstenção. As articulações pela escolha de seu nome vinham acontecendo pelo menos desde a semana anterior, incluindo lideranças locais do partido e o atual presidente da CMFor, o vereador Salmito Filho (PDT).
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