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RC e Wagner já trocam acusações - QR Code Friendly
Segunda, 03 Outubro 2016 05:08

RC e Wagner já trocam acusações

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Conhecido o resultado do primeiro turno das eleições em Fortaleza, ainda no final da noite de ontem, os dois candidatos que seguiram para a etapa final da disputa, Roberto Cláudio (PDT) e Capitão Wagner (PR), deram mostras de que esta será uma decisão com forte caráter passional.      Não apenas pelo natural choro de ambos nas comemorações pela vitória conquistada após 45 dias de campanha - RC terminou com 40,81% dos votos válidos e Wagner, com 31,15%. Mas pelo conteúdo das declarações dos dois postulantes depois de divulgado o resultado, com acentuado apelo emocional e viés que sugere um embate entre polos radicalmente opostos.      Prefeito da cidade, Roberto Cláudio explicitou, em sua fala, o que deve ser o mote de sua estratégia neste segundo turno: colar no adversário a pecha de quem explora o discurso do medo, desgastando-o junto a um eleitorado mais progressista de Fortaleza, para o qual uma candidatura com acento policialesco  não é palatável.      No comitê central do candidato, no bairro Cocó, o pedetista declarou que “agora o debate vai ficar mais claro. Não vai ter mais personagens, não vai ter mais jogo publicitário”. Para RC, “o que vai estar em jogo é o destino da quinta maior capital brasileira, do maior PIB do Nordeste”. Segundo ele, governar uma cidade como Fortaleza “não é para amador, não é para aventureiro, não é para personagem”.      RC deixa claro ainda que insistirá na associação entre Wagner e uma ideologia militarista, com ênfase nas propostas para a área da segurança, apresentando-se como um nome à esquerda do candidato do PR.      E, apesar de admitir que a campanha continuaria pacífica, como ocorreu no primeiro turno, Roberto Cláudio finalizou com provocações. “Agora vamos precisar do nosso melhor exército. E nosso exército não usa arma”, afirmou.     Já Capitão Wagner apontou que deve explorar o que ele e o vice Gaudêncio Lucena (PMDB) chamam de “muro” entre bairros nobres e os da periferia de Fortaleza, reforçando crítica de que RC é o “prefeito dos ricos”.      “Não tenho dúvidas de que, dia 30, Fortaleza vai ser devolvida para as mãos do povo”, atacou Wagner, que promete abraços e paz em vez de troca de insultos nesta segunda etapa da contenda.      Principal nome da oposição ao atual gestor da cidade, o deputado estadual suavizou seu discurso, mostrando-se como um nome popular, longe do autoritarismo ao qual RC tenta vinculá-lo.      O candidato da oposição disse ainda que espera mais ataques do prefeito e seus aliados. Com o fim das eleições no Interior, os Ferreira Gomes e até mesmo o governador Camilo Santana (PT) devem estar mais presentes na campanha na Capital.  (colaborou Isabel Filgueiras)
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