Fortaleza, Sábado, 30 Novembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Coluna Política - QR Code Friendly
Terça, 10 Novembro 2015 05:02

Coluna Política

Avalie este item
(0 votos)
  DIVISÃO NO PSOL É MAIS UM CAPÍTULO DE ENREDO QUE VEM DE LONGEO Psol do Ceará não rachou, ele já vem rachado há pelo menos um ano e meio. Até certo ponto, a divergência é natural em partidos que têm vida política real, para além do registro de candidaturas. Mostra que há pluralidade interna e divergência de opiniões – o que é ótimo, em contraposição aos pensamentos únicos. É assim no PT, no PMDB, no PSB, no PSDB. Porém, no Psol, em grande velocidade, o racha assume dimensão muito além do que é saudável. Um mês atrás, havia ameaça de dissidência. Hoje, denúncia de fraude em documentos. Porém, desde a primeira eleição municipal do Psol, em 2008, já houve divisão interna. O advogado Alfredo Marques foi o primeiro a se lançar como pré-candidato. Depois, o grupo que detém a maioria da legenda lançou o bancário Ailton Lopes como pré-candidato. Após adiamento, que causou polêmica, não foi escolhido nem um nem outro, mas Renato Roseno. Marques protestou e saiu do partido atirando. Em 2010, começou a ganhar projeção no Psol Toinha Rocha, então suplente de vereador. Ele fechou acordo com o titular, João Alfredo, que tirou licença e abriu espaço para ela enquanto cuidava da candidatura a deputado estadual. Ela também topou se candidatar à Assembleia Legislativa, como forma de tentar atrair votos à legenda e, assim, tentar ajudar João a se eleger, o que não foi alcançado. Sempre houve diferenças internas entre os grupos, mas elas começam a se mostrar de forma mais explícita há dois anos na eleição da direção do partido. Ela se declarou magoada e acusou o grupo de Roseno e João Alfredo de centralização e de tentar esmagá-la. No ano passado, o quadro se agravou. Toinha apoiou a pré-candidatura de Adelita Monteiro, agora postulante à indicação para concorrer a governadora. Mas, prevaleceu a opção por Ailton Lopes, que tinha apoio de João Alfredo e Renato Roseno. Após a eleição passada, a cisão se tornou ainda mais grave. Na eleição para presidente da Câmara Municipal, o partido tirou posição contra o candidato único, Salmito Filho (então Pros, hoje no PDT). Entretanto, Toinha contrariou a orientação e votou no atual presidente. Além disso, ela fez críticas públicas ao que considerava tentativa da direção do Psol de tutelar seu mandato. Há cerca de um mês e meio, ela anunciou que sairia da sigla e se filiaria à Rede Sustentabilidade. Na semana seguinte, voltou atrás de comunicou que iria permanecer. A parlamentar tem origens políticas distintas das do resto do Psol. O partido tem entre os principais líderes gente egressa do PT, sobretudo do grupo da ex-prefeita Luizianne Lins. Já Toinha é filha do ex-deputado estadual Paulino Rocha e foi candidata pela primeira vez pelo PPS, em 2004. Ela decidiu permanecer no partido, mas o prazo para mudança de partido a tempo de disputar as próximas eleições foi estendido até o ano que vem, em função da “janela” aprovada pelo Congresso Nacional. Até lá, vale conferir se haverá ambiente para ela permanecer no Psol.
Lido 1928 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500