DATA: 29.08.2014
HORA: 9h
LOCAL: Auditório Deputado Murilo Aguiar
PAUTA: Discutir o Projeto Terapêutico Singular para Dependentes Químicos em Regime Residencial.
DEPUTADO PRESENTE: Professor Pinheiro.
CONVIDADOS PRESENTES: Drª Aline Ribeiro de Carvalho – representando a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública, Srª Vânia Dummar – presidente do Instituto de Responsabilidade Social da FIEC, Solange Praxedes – representando a Assessoria Especial de Políticas Públicas sobre Drogas, Dr. Alexandre Costa e Silva – presidente da Casa da Esperança, Maria das Doures Soares – presidente do Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas de Caucaia, Dr. Gilberto Brito – restaurador de obras de arte, Dr. Luís Carlos Favaron – assistente social do Centro de Recuperação Mão Amiga, Sandra Maria Coelho – gestora da UD do Elo de Vida do Hospital de Saúde Mental de Messejana, Talita de Lemos Araújo – assessora técnica do Núcleo de Atenção à Saúde Mental do Estado do Ceará, Marcelo Theophilo Lima – diretor geral do Hospital de Saúde Mental Prof. Frota Pinto, entre outros.
RESUMO: O deputado Professor Pinheiro (PT), propositor do encontro, apontou que esse tipo de tratamento, baseado em atividades laborais coletivas, como artesanato, por exemplo, “tem se mostrado um importante instrumento durante o processo de superação da dependência”.
A assessora da Assessoria Especial de Políticas Públicas sobre Drogas do Estado, Solange Praxedes, explicou que o dependente químico necessita de vários níveis de atenção, e que o projeto terapêutico singular é “mais um meio de ajuda dentro de uma grande rede de auxílio ao dependente químico, que inclui os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), atendimento ambulatorial, grupos de ajuda mútua, entre outros”.
Ela explicou que, além das atividades laborais, os centros de terapia trabalham também com um sistema de convivência familiar. “Os internos vivem em um esquema familiar, e assim vamos trabalhando suas necessidades individuais, reintegrando-os aos poucos”, disse.
Solange informou, ainda, que existem em atividade no Ceará 98 centros que trabalham com Terapia Singular, com 539 vagas preenchidas.
A representante da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública, Aline Carvalho, alertou para a necessidade de ouvir e discutir os desejos e as necessidades dos pacientes nesses centros. “A participação ativa deles nas atividades é de grande importância, pois deve partir deles a vontade de se livrar da dependência”, frisou.
Ela ressaltou, porém, que o relato de muitos casos mostra que, apesar da boa vontade, muitos profissionais são despreparados, e que as Casas não têm condições de abrigar os pacientes, o que aponta que o projeto precisa ser “melhor elaborado”. "Uma maior elaboração poderá ter como reflexo um crescimento dessas Casas, da qualidade do atendimento e do tratamento”, disse.
PE/CG