A partir de agora, todas as reuniões das comissões da Assembleia não contarão mais com papel. Os trâmites que permeiam as reuniões das comissões serão realizados por meio virtual. A informação é da deputada Mirian Sobreira (PSB), presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Educação Superior. O ponta pé para começar de fato a utilizar o processo virtual na Casa, mudança prevista ainda no ano passado, foi dado na reunião do Colégio de Líderes, realizada na última quinta-feira, dia 23. De acordo com a parlamentar, os presidentes de comissões também participaram da reunião, ocasião em que o presidente da Casa, deputado Roberto Cláudio (PSB), informou que a partir desta semana, as comissões já se reunirão utilizando tablets e não mais papéis. Adaptação A deputada deixa claro que os parlamentares ainda estão passando por um período de adaptação para essa mudança. Ela pontua que na apreciação das matérias, ao invés de apreciar o projeto impresso, cada membro das comissões deverá estar com seu tablet para acompanhar a discussão das matérias. Para se adaptar a esse novo universo cada deputado possui um tablet, internet e uma assinatura digital, para dispensar totalmente o uso do papel. Porém a parlamentar deixa claro que se nas primeiras tentativas, for necessário alguns ajustes, então volta-se a usar o método convencional e utiliza o papel. Essa alteração vai permitir ao cidadão ter acesso a todo o trâmite dos projetos que dão entrada na Casa, desde o parecer da Procuradoria da Casa, passando pelos pareceres das comissões até a votação em plenário. Desse modo, será permitido saber os votos dos parlamentares tanto nos colegiados quanto nas votações que ocorrem no plenário. Para isso, o site da Assembleia ganhou uma nova ferramenta que dá acesso ao processo legislativo virtual. A partir dela, o cidadão pode pesquisar qual projeto quer ver, seja do Executivo, do Judiciário ou do Legislativo. Durante a reunião do Colégio de Líderes também ficou acordado que a partir de junho, não haverá nenhuma audiência pública fora dos muros da Assembleia, segundo a deputada Mirian Sobreira. A intenção, revela, é evitar qualquer tipo de envolvimento com questões internas das prefeituras. A decisão é por conta das eleições.