Você está aqui: Início Últimas Notícias Terapeutas ocupacionais reivindicam curso em universidade pública
O Ceará tem uma carência de mais de mil terapeutas ocupacionais e nenhuma universidade pública local oferece curso nessa área. De acordo com o deputado Paulo Facó (PTdoB), propositor do debate, no Brasil inteiro existem 62 cursos de formação. “A maioria, cerca de 70%, é ofertada por universidades particulares”, informa.
Paulo Facó considerou o pleito muito justo. Segundo ele, a discussão servirá para embasar um documento, que será levado ao governador Cid Gomes, reivindicando a criação do curso. “Nosso governador tem sido muito sensível às nossas demandas, principalmente na área de saúde”, comentou.
A vice-presidente do Crefito 6, Luzianne Feijó Alexandre Paiva, disse que a luta para a criação do curso de TO numa universidade pública cearense já se arrasta por quase 10 anos. Ela confirmou a carência de profissionais atuando no Estado. Hoje, existem cerca de 840 terapeutas ocupacionais, quando a Organização Mundial de Saúde recomenda pelo menos dois mil.
A Terapia Ocupacional é a área que estuda e emprega atividades de trabalho e lazer no tratamento de distúrbios físicos e mentais e os desajustes emocionais e sociais. Os profissionais utilizam tecnologias e atividades diversas para promover a autonomia de indivíduos com dificuldade de integrar-se à vida social em razão de problemas físicos, mentais e/ou emocionais, elaborando planos de reabilitação e adaptação social, buscando desenvolver no paciente autoconfiança e orientando-o quanto a seus direitos de cidadão.
Participaram também da audiência o presidente do Crefito 6, Ricardo Lotif Araújo; a diretora do Centro de Ciências da Saúde da Uece, Gláucia Passos Lima, que representou o reitor da Uece, Jackson Sampaio, e Danielle Arruda, presidente da Abraz–CE.
CP/LF