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Enquetes expõem polarização - QR Code Friendly
Segunda, 15 Junho 2015 04:28

Enquetes expõem polarização

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Enquete sobre o projeto do Estatuto da Família está na página da Câmara Federal há mais de um ano e já recebeu mais de oito milhões de votos de internautas Enquete sobre o projeto do Estatuto da Família está na página da Câmara Federal há mais de um ano e já recebeu mais de oito milhões de votos de internautas
  Embora os mecanismos de participação social tenham sido ampliados nos últimos anos, restam lacunas a serem preenchidas nas casas legislativas, em especial nos estados e municípios, que não acompanham avanços implementados em âmbito federal na Câmara dos Deputados. Só no ano passado, as enquetes lançadas no site daquela Casa tiveram mais de 6,5 milhões de acessos. Alguns questionamentos ficam no portal por mais de um ano, porque não deixam de ser movimentados por internautas. Segundo a diretora da Coordenação de Participação Popular da Câmara Federal, Joanita Nascimento, as enquetes só são retiradas do portal se passarem uma semana sem serem respondidas ou sem comentários. Enquanto tiverem qualquer movimentação, permanecem disponíveis para os internautas. Caso mais recente da influência desses mecanismos no eleitorado é a pergunta lançada pela Casa sobre o conceito de família. Mais de oito milhões de votos já foram contabilizados à pergunta: "você concorda com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família?". Até a última sexta-feira, o "sim" representava mais de 52% das respostas. A enquete está online há mais de um ano e chegou a mobilizar militantes e simpatizantes dos movimentos LGBT, de um lado, e segmentos religiosos, em contraponto, para arregimentar votos. Em trincheiras opostas na opinião sobre o projeto do Estatuto da Família, esses grupos fizeram intensa campanha nas redes sociais para atrair votos. Posicionamentos Mesmo sem nenhuma postura deliberativa, as enquetes lançadas pela Câmara Federal são instrumentos simbólicos de demarcar posicionamentos. Além disso, destaca a servidora Joanita Nascimento, os resultados de cada uma dessas perguntas são enviados para parlamentares interessados nos temas. Acrescenta que o setor de participação popular consegue identificar com facilidade os deputados com interesse em cada tema, já que as próprias enquetes são baseadas em projetos de lei. Além do resultado das enquetes, são repassados a parlamentares argumentos pró e contra os questionamentos levantados para que possam ser considerados pelos deputados. Joanita complementa que, atualmente, o setor de participação popular já emite relatórios quantitativos a respeito da interação dos eleitores, mas a proposta é que esse levantamento também passe a abranger estudo qualitativo da participação social. A diretora da Coordenação de Participação Popular da Câmara Federal afirma que o aumento da interação da sociedade tem crescido numa proporção surpreendente. Até o fim de maio deste ano, foram contabilizadas mais de 3,6 milhões de visualizações às enquetes da Casa. "Faz parte do aprofundamento da democracia no Brasil. É preciso aprofundar canais de interação com a sociedade, que tem sido mais ativa no cenário político", opina Joanita Nascimento. Outra enquete que tem movimentado o portal da Câmara faz a pergunta: "você concorda com o fim do auxílio-reclusão e a criação de um benefício para as vítimas dos crimes?". De 1,7 milhão de votos, 94% das respostas sinalizam para o "sim". Na Assembleia Legislativa do Ceará, existem canais de transparência, mas a Casa não tem um setor específico para discutir a participação social. O Diário do Nordeste entrou em contato com a ouvidoria do Legislativo cearense na última sexta-feira, às 16h30, mas não a ligação não foi atendida. Conforme o site da Casa, o órgão deve estar disponível ao público de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h. Lorena AlvesEditora assistente
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