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Matérias do Governo são questionadas na AL - QR Code Friendly
Quinta, 09 Julho 2015 04:23

Matérias do Governo são questionadas na AL

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Deputado Carlos Felipe entende como normal as divergências existentes, assim como há convergências em outros pontos até com a oposição Deputado Carlos Felipe entende como normal as divergências existentes, assim como há convergências em outros pontos até com a oposição FOTO: JOSÉ LEOMAR
  Diferente da legislatura passada, onde a maioria dos deputados aliados demonstrava dependência quase irrestrita ao Poder Executivo, os atuais parlamentares da Assembleia Legislativa do Ceará têm apresentado posições mais coerentes com seus mandatos, o que inclui votar contra propostas do Governo e até criticar a gestão. Na manhã de ontem, durante sessão ordinária conturbada, governistas chegaram a reclamar, antecipadamente, da tramitação em regime de urgência de proposta que quer taxar serviços prestados pela administração pública. Alguns deputados, desde o início das atividades da Assembleia, em fevereiro passado, vêm se posicionando de forma mais incisiva, mesmo sendo da base aliada, o que não acontecia com frequência, por exemplo, na Legislatura passada. Elmano Freitas (PT), Carlos Felipe (PCdoB), Joaquim Noronha (PP) e o recém-aliado Roberto Mesquita (PV) são desses com posicionamentos que chegam próximo à verdadeira independência. Já outros continuam indiferentes a qualquer discussão que seja apresentada na Casa, e na maioria das vezes, não discutem e nem fazem defesa da gestão. Esses, inclusive, demonstram seu posicionamento governista somente no dia da votação, quando seguem as orientações da liderança do Governo. Desempate No início deste ano, inclusive, quando a Casa estava discutindo mensagem que tratava sobre reajuste do salário-base dos agentes de Saúde, a votação sobre admissibilidade de uma emenda da oposição foi aprovada, mesmo com voto contrário do líder da base, Evandro Leitão (PDT). Isso aconteceu porque governistas votaram junto com os oposicionistas ao Governo. Na semana passada, outra emenda da oposição, que também contou com apoio de aliados da gestão Camilo, só foi derrubada graças ao voto de desempate do presidente da sessão, Zezinho Albuquerque (PROS). Na mesma dia da votação difícil, o deputado governista Joaquim Noronha apresentou uma emenda ao projeto que tratava sobre mudanças na cobrança do Imposto de Transmissão Causa morte e Doações - ITCD, mas essa foi derrubada sob orientação da liderança aliada. O parlamentar afirmou que não há nenhum racha com o Governo atual, e disse que sua postura na casa tem sido a mesma desde o início, buscando manter suas convicções e não sendo submisso a pontos em que não é de acordo. "Quando acredito que é correto, eu voto favorável. Tem que deixar de ser aquele deputado que vota tudo de olho fechado, porque esse não é um comportamento correto", defendeu. Segundo ele, a mensagem do Governo do Estado que ainda vai começar a tramitar na Casa tratando sobre a taxação de serviços prestados pela administração pública não precisa, necessariamente, ser em regime de urgência, visto que ela não passará a vigorar de imediato. "Eu acho que é prudente ao parlamentar estudar cada uma dessas mensagens que chegam até a Casa. O Governo não pode chegar querendo aumentar taxas dos órgãos em dois ou três dias, precisa ser coerente", apontou. Noronha afirmou ainda que não se sente confortável em aprovar matérias do Executivo sem analisar o teor com cuidado. Ele, há algumas semanas, vem demonstrando insatisfação com o Governo Camilo. Carlos Felipe destacou que alguns, apesar de serem da base, divergem em muitos pontos no que diz respeito à votação de matérias que podem não ser coerentes com seus mandatos do mesmo modo que adversários podem elogiar ações do Governo, por serem coerentes com seus propósitos de atuação no Legislativo cearense. Equipamentos Ele também defendeu maior discussão das mensagens que chegam à Casa, e sobre a matéria em questão, afirmou que não ficou claro se o aumento das taxas resultarão em melhoria de funcionamento dos equipamentos. "Carece melhor estudo com mais calma, mais paciência já que não incide para o próximo mês. Esse aumento de taxa vai beneficiar o cidadão em quê? Vai aumentar o número de carteiras populares? Em que vai contribuir? Vai permitir ao Estado melhorar controle do trânsito?", questionou. Já Roberto Mesquita disse se sentir aliado do Governo com a liberdade de poder discutir e criticar matérias que chegam à Casa. Segundo ele, a sociedade, no momento, quer que todos os órgãos sejam passados a limpo e a função do Parlamento permite isso, quando se discute e vota. "Não sei se vamos manter a cordialidade que tivemos até aqui, mas parabenizo o governador pelo trabalho que vem realizando. Mas o deputado precisa analisar com consciência tranquila as matérias que chegam até aqui".
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