Segundo a diretora da emissora, Fátima Abreu, a iniciativa faz eco a duas campanhas anteriores, a “Quem cala consente” e “Fortaleza dá cartão vermelho à violência sexual”, que foram realizadas pela Comissão da Infância e Adolescência da Casa.
De acordo com Fátima Abreu, a campanha da FM Assembleia tem como principal objetivo “revelar o que vem sendo feito pela sociedade e por diversos órgãos no sentido de coibir a violência sexual praticada contra crianças e adolescentes”.
Ela informa que esse tipo de abuso, principalmente entre crianças até nove anos de idade, é o segundo principal tipo de violência, ficando pouco atrás apenas das notificações de negligência e abandono.
Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde mostra que, em 2011, foram registradas 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos. Em grande parte dos casos, os agressores quase sempre são da própria família, como padrastos ou pais biológicos.
Como nas outras campanhas, serão ouvidos especialistas ligados ao tema e dirigentes de órgãos que atuam no combate à exploração sexual infanto-juvenil, além de deputados, secretários de Governo, psicólogos, psicopedagogos, psiquiatras, médicos, professores e profissionais de comunicação. “Aos jornalistas, vamos perguntar como a mídia pode colaborar para que este tipo de violência não mais exista”, diz.
CAMPANHA ANTERIOR
A campanha anterior da rádio FM Assembleia teve como tema “Água, um direito universal. Preserve!”. Foram entrevistadas mais de 100 pessoas, que falaram sobre a importância de economizar a água. A campanha ficou no ar durante os meses de março, abril e maio.
Da redação/JU