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5ª(QUINTA) AUDIÊNCIA PÚBLICA – Requerimento Deputada Fernanda Pessoa - QR Code Friendly
Segunda, 18 Junho 2012 17:12

5ª(QUINTA) AUDIÊNCIA PÚBLICA – Requerimento Deputada Fernanda Pessoa

      DATA: 13.06.12 HORA:14h LOCAL: Auditórios Dep. Manoel de Castro e Dep. Castelo de Castro do Complexo de Comissões Técnicas. PAUTA: Debater a problemática das cirurgias traumatológicas com prótese no Estado do Ceará. DEPUTADA PRESENTE: Fernanda Pessoa. CONVIDADOS PRESENTES: Antonio Tadeu Uchoa Filho – Coordenador da Assessoria Jurídica da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública, Dr. Pierre Aguiar Neto – Médico Traumatologista e Deputado Suplente do PcdoB, Francisco Robson de Vasconcelos Alves – Chefe do Serviço de Traumatologia do Instituto Dr. José Frota, Dr. Ronaldo Silva de Oliveira – Presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e representante do Conselho Regional de Medicina, Dr. José Alberto Dias Leite – Chefe do Serviço de Traumatologia do Hospital Wálter Cantídio. RESUMO: A Deputada Fernanda Pessoa, agradeceu a presença de todos e afirmou que o motivo da Audiência era cobrar dos governos estaduais e municipais soluções urgentes para as dificuldades enfrentadas por pacientes da fila de espera por cirurgias traumatológicas com prótese. Segundo ela, existem pessoas que aguardam há mais de sete anos na fila do Sistema Único de Saúde – SUS por cirurgias e prótese de joelho e fêmur. A parlamentar defendeu a criação de uma campanha de educação no trânsito, para reduzir o número de acidentes, principais causadores de traumas e lesões ortopédicas. O médico e ex- deputado Dr. Pierre Aguiar elogiou a iniciativa da deputada e ressaltou que o debate com os profissionais dos principais centros de ortopedia do Estado é fundamental para buscar uma solução. Em seguida, explicou a relação entre o aumento do número de acidentes de trânsito e a fila de espera por cirurgias ortopédicas. Continuando, o Dr. Robson Alves destacou o importante papel social desempenhado pelo IJF em nosso Estado. Disse que o Hospital Geral de Fortaleza – HGF é bem equipado, tem uma boa estrutura e material de ótima qualidade, mas faltam médicos e enfermeiros, por isso, não são realizadas mais cirurgias. Ressaltou o alto número de acidentes de trânsito e de jovens que ficam cada vez mais cedo mutilados, afirmando que cerca de 50% dos acidentados que chegam ao hospital não têm habilitação, não usam capacete e ingeriram álcool. Ele defendeu a ampliação de ações educativas para o trânsito e propôs a criação de uma equipe da Autarquia Municipal de Trânsito – AMC que atue na porta dos hospitais para identificar e punir quem dirige embriagado. Em seguida, o Dr. Ronaldo Oliveira mostrou que existe diferença entre ortopedia e traumatologia. De acordo com ele, cinco por cento das pessoas que passam dos cinquenta anos de idade têm artrose, doença que causa perda na qualidade de vida, por isso precisam de algum tipo de tratamento. Disse que anteriormente tínhamos oito hospitais que faziam esse atendimento, agora somente dois, que são: o HGF e o Hospital Walter Cantídio, o que não acompanha o crescimento dessa patologia. Acrescentou que para se resolver estas dificuldades, fazem-se necessários que os governos federais, estaduais e municipais se preocupem com essas questões e finalizou dizendo que hoje temos ortopedistas bem qualificados, que podem resolver esse problema de saúde pública. Logo após, o Dr. Alberto Leite complementou dizendo que o problema não era tão simples como se pensava. Falou que apesar dos investimentos feitos pelo governo do Estado na área da saúde, era preciso mais sensibilidade para esses casos. Segundo ele, 40% das consultas do mundo são traumas e 80% desses são de membros, e a ortopedia ao invés de crescer, diminuiu. Defendeu que a solução em curto prazo seria reativar as unidades de ortopedia que já existem no Estado e sugeriu a criação de um Instituto de Ortopedia e Traumatologia para o Estado do Ceará. Dando continuidade, o Dr. Tadeu Uchoa agradeceu a oportunidade e disse que ouviu atentamente tudo que foi colocado. De acordo com ele, são temas que vem ao longo dos anos. Lamentou a falta de representantes por parte da Secretaria da Saúde do Estado e do Município, lembrando que atualmente existem cerca de seis mil processos administrativos nessa área. Esclareceu que as maiores dificuldades são a falta de pagamentos por parte do Município aos fornecedores do material e aos prestadores de serviço. Reafirmou os avanços na estrutura de saúde por parte do governo do Estado, mas, segundo ele, é preciso um aporte financeiro para os hospitais. Finalizando, a deputada Fernanda Pessoa disse que a audiência foi bastante proveitosa e que estava a disposição para outras discussões.

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