DATA: 14.08.2014
HORA: 14h
LOCAL: Auditório Deputado Murilo Aguiar
PAUTA: Debater a Semana Mundial do Aleitamento Materno com o Tema: ”Amamentação: Um Ganho Para a Vida Toda”.
DEPUTADA PRESENTE: Bethrose.
CONVIDADOS PRESENTES: Coordenador do Comitê Estadual de Controle da Mortalidade Materna da Secretaria da Saúde do Estado, Mariano Freitas; pró-reitora de extensão da Universidade Federal, Márcia Maria Tavares; consultora do Ministério da Saúde, Tereza Odete de Vasconcelos; a coordenadora da Área da Saúde da Criança e Aleitamento Materno da Sesa, Sandra Luna, o presidente da Unimed Fortaleza, João Borges; supervisora do Núcleo de Atenção Primária da Secretaria da Saúde do Estado, Ana Virgínia Justa; presidente do Instituto da Infância, Luzia Laffite, Fabíola Nunes de Sá, Hospital e Maternidade São Vicente de Paulo; Renata Carneiro de Lima, Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Ceará; Renata Borges de Vasconcelos, Hospital e Maternidade Venâncio de Sousa; Maria Letícia Mota Moreira, Gabinete da Primeira-Dama de Fortaleza; Lea Dias Pimentel Gomes Vasconcelos, Secretaria da Saúde do Município de Fortaleza e Associação Brasileira de Enfermagem; Zulnara Borges Lira, Secretaria Municipal da Saúde de Guaraciaba do Norte; Lia Ribeiro, Secretaria da Saúde de Maracanaú; Rejane de Brito Santana Machado, coordenadora do Banco de Leite Humano do Hospital Geral César Cals, Mitz Feitosa Germano, Conselho Regional de Enfermagem; e outros.
RESUMO:Na abertura do debate, a deputada Bethrose ressaltou que a Organização Mundial de Saúde recomenda a amamentação por, pelo menos, seis meses. Segundo a parlamentar, a amamentação amplia laços entre mãe e bebê e fortalece toda a família. Ela lembrou que o Estado do Ceará instituiu a Semana Estadual de Doação de Leite Materno, em maio, para sensibilizar para a importância da amamentação e para a necessidade de ajudar bebês que estão em UTI neonatal.
O coordenador do Comitê Estadual de Controle da Mortalidade Materna da Secretaria da Saúde do Estado, Mariano Freitas, ressaltou que os altos índices de mortalidade infantil caíram no Ceará também por causa do incentivo ao aleitamento materno. Segundo ele, alguns anos atrás, a indústria de alimentos e medicamentos criou uma cultura de estímulo ao uso do leite em pó, causando um enorme prejuízo à cultura da amamentação.
A supervisora do Núcleo de Atenção Primária da Secretaria da Saúde do Estado, Ana Virgínia Justa, afirmou que os profissionais da saúde devem sempre reforçar as informações para esclarecer e ajudar as mulheres. Ela explicou ainda que, além da amamentação, outro desafio para a saúde no Estado é diminuir a morte de recém-nascidos com até sete dias de vida.
A presidente do Instituto da Infância, Luzia Laffite, destacou que é fundamental levar em consideração a cultura onde a mãe está inserida, pois, segundo ela, o impedimento cultural é muito forte. Para ela, é importante sensibilizar toda a família para ajudar a mulher nesse processo. Luzia Laffite também enfatizou que é preciso fazer um esforço para levar conhecimento às pessoas que têm menos acesso às informações e que as empresas devem incentivar as funcionárias a amamentar.