HORA: 15h
LOCAL: Auditório Dep. Murilo Aguiar.
PAUTA: Discutir a criação do Curso de Terapia Ocupacional nas Universidades Públicas do Estado do Ceará.
DEPUTADOS PRESENTES: Paulo Facó.
CONVIDADOS PRESENTES: Ricardo Lotif – presidente do CREFITO, Luzianne Feijó – vice-presidente do CREFITO, Gláucia Posso Lima – Diretora do Centro de Ciências da Saúde da UECE e representando a Reitoria, Danielle Arruda – presidente da Abraz/CE, Lucila Bonfim Lopes Pinto – representando a Associação Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Maria Aragão Sales Cavalcante – Secretária do Conselho Regional de Odontologia, Eugênio Paccelli Dias Simões Filho – presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas de Terapeutas Ocupacionais do Estado do Ceará, Márcio Rocha Teixeira – secretário geral do Conselho Regional de Óptica e Optometria, Maria Severa de Vasconcelos Alcântara – Diretora do CREFITO 12/Belém, Mylza Carvalho Rosado de Oliveira – presidente do Conselho de Ética do CREFITO-6, Ana Cristina de Oliveira Brasil de Araújo – coordenadora do Forum das Entidades Nacionais de Trabalhadores da Área da Saúde em Brasília, Jacó Albuquerque Lopes Filho – presidente do Conselho Regional de Farmácia, dentre outros.
RESUMO:
O Ceará tem uma carência de mais de mil terapeutas ocupacionais e nenhuma universidade pública local oferece curso nessa área. De acordo com o deputado Paulo Facó (PTdoB), propositor do debate, no Brasil inteiro existem 62 cursos de formação. “A maioria, cerca de 70%, é ofertada por universidades particulares”, informa. Paulo Facó considerou o pleito muito justo. Segundo ele, a discussão servirá para embasar um documento, que será levado ao governador Cid Gomes, reivindicando a criação do curso. “Nosso governador tem sido muito sensível às nossas demandas, principalmente na área da saúde”, comentou. A vice-presidente do Crefito 6, Luzianne Feijó Alexandre Paiva, disse que a luta para a criação do curso de TO numa universidade pública cearense já se arrasta por quase 10 anos. Ela confirmou a carência de profissionais atuando no Estado. Hoje, existem cerca de 840 terapeutas ocupacionais, quando a Organização Mundial de Saúde recomenda pelo menos dois mil. A Terapia Ocupacional é a área que estuda e emprega atividades de trabalho e lazer no tratamento de distúrbios físicos e mentais e os desajustes emocionais e sociais. Os profissionais utilizam tecnologias e atividades diversas para promover a autonomia de indivíduos com dificuldade de integrar-se à vida social em razão de problemas físicos, mentais e/ou emocionais, elaborando planos de reabilitação e adaptação social, buscando desenvolver no paciente autoconfiança e orientando-o quanto a seus direitos de cidadão.
CP/LF
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