OPOVO - Depois de tanto tempo na Assembleia, o que fez o senhor querer ser prefeito de Campos Sales?Moésio Loyola - Havia uma promessa lá, feita em palanque. Essa promessa foi cobrada. Eu gostaria de terminar minha vida política um dia sendo prefeito de lá. Fui o deputado que tive o privilégio de ter talvez o maior índice de aceitação lá em termos de votação. Como meu grupo político tinha uma dificuldade de arranjar um candidato, eu coloquei meu nome à disposição. OPOVO - Que lição o senhor vai levar do Legislativo para o Executivo?Moésio Loyola - Que, em política, conversar é a melhor coisa do mundo e só se encontram grandes saídas com grandes conversações. OPOVO - Qual a avaliação que fica da AL nesse período? Tem algum momento que o senhor destacaria?Moésio Loyola - Acho que a transformação do Ceará. A antevisão do Virgílio Távora como governador, a visão que teve o Tasso (Jereissati), hoje a juventude que tem o Cid (Gomes). Acho que o Ceará, nos últimos 20 anos, teve o privilégio de ter boas cabeças a dirigi-lo. Feliz é um Estado que pode contar com o Cid, com o Ciro (Gomes), com o Lúcio (Alcântara), com o Tasso. Foram governadores de estilos diferentes e que deram uma parcela de contribuição muito grande ao Estado.