A manifestação reuniu representantes do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais (Fuaspec), Sindicato dos Fazendários do Ceará (Sintaf) e do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual do Ceará (Mova-se).
Os motivos, segundo ela, foram a situação de descaso, o sucateamento do serviço de atendimento do Instituto e “o abandono dos servidores públicos estaduais que dependem do Issec, mas encontram sérias dificuldades no atendimento à saúde”. A deputada pediu apoio do líder interino do Governo, deputado Sérgio Aguiar (PSB), para a abertura de diálogo entre a categoria e o Executivo estadual.
De acordo com a parlamentar, os mais de 200 trabalhadores que estiveram na sede do Issec para apresentar suas reivindicações não foram recebidos pela superintendente do Instituto. “Este Governo, que afirma estar fazendo uma revolução na saúde no Estado, infelizmente peca no básico e essencial ao não olhar para o seu próprio trabalhador e nem oferecer um atendimento digno à saúde do servidor público estadual”, acentuou. Dos 144 mil servidores estaduais, cerca de 60% ou mais, segundo projeções do Mova-se, dependem exclusivamente do Issec, segundo Eliane.
A deputada acentuou ainda que está havendo uma limitação em consultas e exames. “Se chega ao absurdo de ter servidor com exame de urgência agendado somente para 2013. Há cobrança indevida de taxas, procedimentos e exames e redução do número de hospitais credenciados da rede de atendimento”, declarou. Eliane informou que neste ano foram descredenciados do Issec os hospitais Cura Dars, São Raimundo e Leiria de Andrade. “A principal queixa do servidor usuário diz respeito às cirurgias”, assinalou.
De acordo com a socialista, os problemas de atendimento médico, que vêm se agravando na Capital, são ainda mais antigos no Interior, pois muitos pacientes precisam vir a Fortaleza para realizar os procedimentos, gastando com passagens e hospedagem.
JS/AT