O parlamentar afirmou que muitas são as tarefas urgentes. Todas, contudo, inadiáveis e potencialmente capazes de provocar a impaciência e a intolerância da população de Fortaleza, “que tem esperanças de ver sua vida melhorar e escapar da paralisia causada, principalmente pelo caos do trânsito, colapso dos serviços de saúde e ineficiência da educação pública”.
Num rápido panorama dos temas em debate na campanha e após a vitória de Roberto Cláudio (PSB), lembrou da referência que ele fez às equipes que estudam o trânsito na UFC e a necessidade de uma proposta integrada para a implantação das medidas de alteração do fluxo das principais vias da Regional II (Aldeota).
Na Saúde, a expectativa é de solução dos problemas. “Devemos avançar sem perder tempo”, disse. Ele destacou a contribuição que o Estado pode dar a Fortaleza com o funcionamento, a todo vapor, do sistema de hospitais regionais, policlínicas e Ceo’s. O fortalecimento dos consórcios municipais, segundo o deputado, também é muito importante para desafogar os hospitais de Fortaleza de pacientes vindos do Interior. Estes pacientes também serão bem tratados no Interior.
Para dar resposta “a estas chagas sociais”, já nos primeiros 100 dias de governo ele acredita que se deve buscar soluções mitigadas de captação de áreas institucionais para as novas Upas, promover a aquisição direta, por meio de desapropriação, ou ainda pela troca de áreas com particulares em operações urbanas consorciadas. O parlamentar disse que mesmo com o aumento da arrecadação própria, Fortaleza possui “desafios tão gigantescos que impõem uma profunda revisão de prioridades e mudança de paradigmas”.
Welington Landim destacou ainda a relevância da aprovação do PL 2565/2011, que fixa critérios mais republicanos e federativos de distribuição dos royalties. Conforme ele, com o texto sugerido pelo Senado Federal, os recursos decorrentes daquele tributo irão compor um novo Fundo Especial para os estados, municípios e Distrito Federal.
O parlamentar lembrou a situação das finanças públicas municipais, agravada ao longo do ano e enumerou alguns fatores que considera desafios à gestão do PSB e aliados da Capital cearense. Citou, por exemplo, a renúncia tributária (ICMS) e os constantes aumentos do Salário Mínimo, muito acima da inflação e do crescimento da receita, causando déficit aos municípios da ordem de R$ 2,6 bilhões.
LS/AT