"A reforma é uma perversidade que inviabiliza o acesso dos trabalhadores e trabalhadoras rurais à aposentadoria, na medida em que eleva a idade de acesso a esse benefício para 65 anos ‒ e equipara essa mesma idade para homens e mulheres”, diz o presidente da Comissão, deputado Moisés Braz (PT).  Autor do requerimento para a audiência, ele lembra que, em muitos municípios, a expectativa de vida não chega a 70 anos de idade.

O deputado destaca também que a PEC 287 traz a exigência de 25 anos de contribuição. “Muito dificilmente um trabalhador rural assalariado conseguirá comprovar tal período de contribuição ao longo de sua vida laboral, já que prevalecem no campo os contratos de trabalho de curta duração ou de safra", observa.

A Comissão de Agropecuária da AL já realizou debates sobre o tema nos municípios de Quixadá, Crateús, Tauá, Crato, Iguatu, Limoeiro do Norte e Redenção.

Da Redação