Ele argumentou que, quando a petista assumiu a Prefeitura de Fortaleza, recebeu uma dívida de mais de R$ 300 milhões da administração anterior (de Juraci Magalhães). “Eu mesmo, que votei nela, achei que seria uma administração muito difícil. Eu temia até pelo caos”, admitiu, enaltecendo, em seguida, bons feitos dos mandatos de Luizianne.
Facó citou a criação de pelo menos 12 planos de cargos, carreiras e salários, a reforma do estádio Presidente Vargas, a reurbanização da Praia de Iracema, a construção do Cuca da Barra do Ceará, o aperfeiçoamento do sistema de limpeza urbana, a aplicação de asfalto de melhor qualidade na malha viária, o congelamento da passagem de ônibus e a execução de obras de drenagem.
Tudo isso, o deputado avaliou, foi reconhecido pelo eleitorado da Capital quando da campanha de reeleição de Luizianne Lins, em 2008. “Não há nada mais justo do que a avaliação do povo. A situação dela está melhor nesse segundo mandato. Perdemos alguns minutos de TV e apoios (para a eleição deste ano), mas o povo é quem vota. E nós continuamos com o apoio do povo. A cidade melhorou em relação a outras administrações”, frisou.
Em aparte, Mário Hélio rebateu a informação de que a dívida seria de R$ 300 milhões. “Quando a prefeita recebeu Fortaleza, eram R$ 270 milhões. Do primeiro pro segundo mandato, ela deixou dela pra ela mais de R$ 300 milhões. E não era pra deixar. Vamos cobrar e ver quanto ela vai deixar pro próximo prefeito”, ironizou.
De acordo com Hélio, Fortaleza é a segunda cidade acima de um milhão de pessoas com maior número de pontos de acúmulo de lixo. “Quando ela ganhou a eleição no primeiro turno, teve o apoio dos pequenos partidos e do governador Cid Gomes, que foi fundamental. Teve todo mundo a sua volta para ver se recompunha a imagem da primeira administração pífia. E não conseguiu. A administração parece que piorou”, atacou.
BC/JU