Francisco Carlos dedicou-se à pintura e ao canto ao longo de sua vida. Seu primeiro contrato profissional foi assinado em 1946, com a rádio Globo, enquanto seu primeiro disco sairia em 1949 pela gravadora Star. No disco estavam os sambas canção ‘Abandono’, de César Formenti, e ‘Distância’, de Fernando Lobo.
Em 1950, ingressou na RCA Victor e registrou em seu primeiro disco na nova gravadora a marcha carnavalesca ‘Meu Brotinho, de Humberto Teixeira, com a qual alcançou grande sucesso e o samba 'Me Deixe em Paz’, da mesma dupla de compositores.
Nesse mesmo ano, participou dos filmes ‘Aviso aos Navegantes’, de Watson Macedo, cantando o samba 'Rio e Janeiro', de Ary Barroso, 'Não é nada disso', de José Carlos Burle e 'Carnaval no fogo', no qual interpretou a marcha ‘Meu Brotinho’.
Foi contratado pela rádio Nacional do Rio de Janeiro. Ainda no mesmo ano, gravou o samba canção 'Você não sabe amar', de Dorival Caymmi, Carlos Guinle e Hugo Lima, e o bolero 'Timidez', de Oldemar Magalhães e Humberto Teixeira.
Em 1951, gravou o samba canção 'Abolição', de Wilson Batista e Orestes Barbosa, o baião 'Girassol', de Humberto Teixeira, a valsa 'Seremos Felizes', de Gomes Cardim, Lela e Airton Amorim, o samba ‘Foi Milagre’, de Nássara e Wilson Batista e a marcha ‘Carnaval é Ilusão’, de José Roy e Abelardo Barbosa, o conhecido apresentador Chacrinha, entre outras.
Em 1952, participou do filme Carnaval Atlântida, de José Carlos Burle, no qual interpretou ‘Quem dá aos Pobres’, de Klécius Caldas e Armando Cavalcanti. No mesmo ano, foi eleito o melhor cantor do ano, superando Francisco Alves na votação dos ouvintes.
Gravou os sambas canção ‘Vá Embora’, de Roberto Faissal, ‘Postal de Olinda’, de Fernando Lobo e Manezinho Araújo, ‘Não Sou de Reclamar’, de Lupicínio Rodrigues e'Mulher de minha vida', de Humberto Teixeira.
Produzido por Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentado por Narcélio Limaverde, Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h.
PE/AT