Além da apresentação dos 24 pesquisadores selecionados para trabalhar no comitê, os temas relacionados à pesquisa foram apresentados por cinco palestrantes: Ângela Pinheiro, fundadora do Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança (Nucepec) da Universidade Federal do Ceará (UFC); César Barreira, coordenador do Laboratório de Estudos da Violência da UFC; Zelma Madeira, coordenadora de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado; Davi Barros, coordenador de Políticas Públicas para a Juventude do Governo, e Nadja Furtado, presidente do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará (Cedeca).

Os pesquisadores estão motivados com o trabalho e consideram importante buscar respostas para o aumento dos homicídios entre jovens. A assistente social Letícia Pequeno acredita ser sempre válido quando atividades como essa são realizadas: "Nós precisamos encontrar respostas para esses homicídios envolvendo adolescentes. Acredito que a equipe está bem preparada para isso". O sociólogo Ercilio Langa destacou a importância do curso para aprimorar o trabalho de campo. "Vamos ver e tentar melhorar a própria metodologia para adequá-la à realidade", ressaltou.

O curso prossegue à tarde, com a apresentação da metodologia do trabalho. Na quarta-feira (24/02), os pesquisadores terão contato com os questionários da pesquisa que serão aplicados e iniciam o planejamento do trabalho de campo, que já começa a ser realizado na quinta-feira (25/02), de acordo com Thiago de Holanda, coordenador científico do comitê.

Os pesquisadores ouvirão famílias de adolescentes vítimas da violência e adolescentes envolvidos em casos de homicídios. Os dados coletados serão utilizados na elaboração de um relatório final com propostas de ações públicas de prevenção à violência na adolescência.
FA/CG