Você está aqui: Início Últimas Notícias Acordes do Brasil destaca o trabalho dos instrumentistas brasileiros
O mineiro Abel Ferreira gravou o primeiro choro da carreira, "Chorando Baixinho", em 1942, em São Paulo. No ano seguinte, foi para o Rio de Janeiro tocar nos cassinos e nas rádios. Ele também fez duetos com Zé da Velha e Pixinguinha, com quem gravou "Ingênuo", em 1958. Ao longo da carreira, Abel Ferreira compôs mais de 50 músicas, entre elas "Acariciando", "Luar de Coromandel" e "Chorinho do Suvaco de Cobra".
Já o maranhense Turíbio Santos começou a estudar violão aos 12 anos. Em 1962, aos 20 anos, apresentou o primeiro recital em São Luis do Maranhão. No ano seguinte, iniciou carreira profissional, ao gravar com Oscar Cáceres para o selo Caravelle. A projeção internacional do artista ocorreu em 1965, quando ganhou o 1º Prêmio do Concurso Internacional da ORTF em Paris (França).
Heitor Villa-Lobos iniciou na música tocando violoncelo feito pelo pai dele, Raul Villa-Lobos, funcionário público e músico amador. Aos 12 anos, passou a tocar o instrumento em teatros, cafés e bailes do Rio de Janeiro. Paralelamente, interessou-se pela musicalidade dos "chorões", e começou também a tocar violão. Em 1922, participou da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. Villa-Lobos é autor de 12 sinfonias, das bachianas brasileiras, além de música de câmara, coral, violão, piano e de choros.
O programa também vai mostrar o trabalho dos instrumentistas Heraldo Monte, João Pernambuco, Luperce Miranda e Evandro & Regional.
Produzido por Ronaldo César e apresentado por Sonja Andrade, o Acordes do Brasil vai ao ar aos domingos, a partir das 11h, com reprise na segunda-feira, às 23h.
WR/GS