Conforme o parlamentar, mesmo após receber autorização dos ministérios da Saúde e da Educação para abrigar uma nova faculdade particular de Medicina no município de Crato, a cidade teria sido excluída da lista de pré-selecionados para a implantação do curso. Uma das justificativas do Ministério foi o número de leitos hospitalares demandados. Enquanto o Governo exige 242 vagas, Crato só tem à disposição cerca de 140. As cidades de Iguatu, Crateús, Itapipoca, Quixeramobim e Russas foram as escolhidas pelo MEC.

Segundo Zé Airton Brasil, Crato deveria estar entre as escolhidas para implantação do curso. O parlamentar afirma que a comunidade esperava ansioso pela instalação da nova unidade educacional e contestou o laudo do MEC. “No projeto inicial, foram incluídos leitos hospitalares dos municípios de Juazeiro do Norte e Barbalha, os quais foram desconsiderados em razão de já estarem relacionados aos cursos de Medicina locais, além de localizados fora da região administrativa do Crato. A prefeitura, então, retificou o projeto, indicando leitos nos municípios de Caririaçu e Várzea Alegre, para fins de atender ao requisito pertinente à quantidade mínima, mas não foram aceitos. Vamos continuar lutando pela instalação dessa faculdade”, ressaltou.

Representantes do Hospital São Miguel, Casa da Saúde Joaquim Bezerra de Farias, Sociedade Beneficente São Camilo, Hospital Santa Terezinha e Câmara dos Dirigentes Lojistas do Crato, além do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, Conselho Regional de Medicina, autoridades federais, estaduais e municipais foram convidados a participar da audiência.
DF/CG