Rachel Marques explicou que a Semana de Ação Mundial é realizada simultaneamente em mais de 100 países, desde 2003. O objetivo é envolver a sociedade em ações de incidência política, de modo a exercer pressão sobre os governos para que cumpram os acordos internacionais da área. “É um debate de grande importância, principalmente pelo tema que levantamos este ano, que é a garantia de educação de qualidade a todos, sem exceção, no sistema regular de ensino”, disse Rachel Marques.
A coordenadora da campanha, Keila Chaves, explicou que a ideia é garantir a execução de mecanismos de inclusão já existentes. “Até temos uma legislação bem elaborada, mas ela não é executada a contento, já que os portadores de deficiência continuam sendo ‘invisibilizados’ pelas gestões”, comentou.
Keila explicou ainda que o termo ‘educação inclusiva’ abrange toda criança, jovem e adulto e seu direito de estudar em uma escola pública regular de qualidade. “E aqui estão inclusos os estudantes com deficiência, Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD), Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades/superdotação”, complementou.
PE/AT