Segundo a parlamentar, o Provab busca incentivar médicos recém-formados a trabalharem, por um ou dois anos, em municípios de maior necessidade e em periferias de grandes metrópoles. Os profissionais que participarem do programa por um ano terão 10% de bônus para os concursos de residência. A bonificação aumenta para 20% no caso de dois anos de participação.

A deputada explicou que o Provab deveria aproveitar médicos já qualificados. “As vagas de residência são muito disputadas. Os alunos vão participar do programa apenas pela bonificação. Já se o programa servisse como concurso para os profissionais da saúde, eles iriam trabalhar onde existisse precisão como concursado”, revelou.

Dra. Silvana ressaltou que a bonificação oferecida equivale a três estágios concursados, dois anos de monitoria, cinco cursos extra-curriculares, dois programas de treinamento médico com certificado internacional, três artigos publicados, dois certificados em línguas estrangeira e cinco trabalhos apresentados em congressos. “Esse é o equivalente a 10% de bônus, ou seja, o profissional que for vai praticamente entrar na residência bem na frente dos outros. Por isso sugiro a reavaliação do programa como um concurso. Iria ser bom para as comunidades que teriam serviço de profissionais já experientes e para o próprio profissional”, salientou.

Em aparte, o deputado Dr. Pierre (PCdoB) parabenizou a deputada pela importância da discussão. “É relevante que possamos debater mais o programa, já que tanto a população como os profissionais ganham com as sugestões”, disse.
GM/CG