Você está aqui: Início Últimas Notícias Antonio Carlos afirma que PT manterá aliança com base progressista
O deputado lembrou que a aliança com partidos como o PMDB e PSB fez com que muitos candidatos, no último pleito, fossem eleitos. “A construção é vitoriosa. Quantos deputados o PSB elegeu? E o PT? Uma grande bancada. O PSDB, que chegou a ter 24 deputados na Assembleia, hoje, só tem três”, pontuou, lembrando que a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), foi reeleita no último pleito.
Conforme ele, o PT tem feito muito pela população de Fortaleza. “Muitos dizem que nada funciona e que o partido nada fez na administração, mas não é verdade. O projeto Vila do Mar já melhorou a vida de milhares de pessoas que viviam na beira da praia e nem viam o mar. Também tirou as pessoas da favela da Rosalinda e deu a ela moradia num conjunto habitacional, com dignidade”, frisou. Ele lembrou ainda que na gestão de Luizianne Lins “a tarifa dos transportes coletivos passou a ser a mais barata do Brasil”.
Antonio Carlos ressaltou que, até o dia 30 de junho, quando encerram as convenções dos partidos, “haverá muitas emoções e, depois, mais ainda”. Ele salientou que o PT vai trabalhar para manter a unidade. “É assim que a política deve ser feita. O problema é que muita gente não aguenta a pressão”, criticou.
Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) disse que não tem força política para querer “implodir” uma aliança política entre PT e os demais partidos. “Mas dizerem que o PMDB é entorno, é demais. Assim, a gente fica no andar debaixo”, pontuou.
Carlomano questionou o líder do Governo sobre a perda de representatividade na administração municipal, de Fernando Bezerra, que era ligado ao PMDB. Segundo o parlamentar, Bezerra “foi indicado pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE)” e, agora, não pode mais representar o partido na atual gestão de Fortaleza.
“Quando falei com o senador Eunício, ele até brincou dizendo que Fernando Bezerra tinha gostado mais do lado de lá”, comentou. Segundo o parlamentar, “algo deve ter acontecido em função da licitação que beneficiava a Citeluz”. Para Carlomano, a licitação foi “mal engendrada, com corrupção, falsidade e dissimulação”.
Ele disse ainda que é preciso questionar “se o povo não deseja candidaturas novas”. E, que o PMDB tem o direito e o dever de exercer a democracia, com respeito ao cidadão. “Assim como outros partidos o farão, como o PDT, PCdoB e o PHS”, afirmou.
EU/LF