Segundo a parlamentar, a empresa Ultradata, de propriedade do secretário, é acusada de desmatamento, degradação e aterramento na área de preservação ambiental do Cocó. “Moradores contrataram uma empresa para realizar um laudo ambiental e foram confirmadas agressões às nascentes daquela área”, disse. A deputada apresentou ainda uma denúncia impetrada pelo Ministério Público (MP) contra Diogo por crime ambiental.

O secretário Eduardo Diogo apresentou fotos e documentos da Prefeitura de Fortaleza, da Secretaria do Meio Ambiente de Fortaleza e do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente que respaldam as suas ações e comprovam que a área em que está localizada a sua empresa é uma Zona de Ocupação Consolidada (ZOC) e não Zona de Ocupação Ambiental, ou seja, está fora dos limites do Parque do Cocó.

“Não posso aceitar que um laudo feito por uma organização contratada por moradores que não querem perder sua vista do parque tenha o direito de destruir documentos oficiais da Prefeitura de Fortaleza e outras organizações competentes do poder constituído. Vim aqui de livre vontade para apresentar meus documentos e mostrar que, na verdade, limpei uma área, com a licença da prefeitura, que não era de preservação ambiental, era um lixão”, afirmou.

Estavam presentes na reunião os deputados Elaine Novais, Augustinho Moreira (PV), Antônio Granja (PSB), Sineval Roque (PSB) e Mirian Sobreira (PSB).
GM/CG