DATA: 26/09/2013
HORA: 14h
LOCAL: Auditório Dep. Carlos E. Benevides (nº06).
PAUTA: Discutir a situação dos transplantes de órgãos no Estado do Ceará.
DEPUTADOS PRESENTES: Mirian Sobreira.
CONVIDADOS PRESENTES: Dr. Francisco Pereira de Alencar - representando a Secretaria da Saúde do Município, Dr. Cícero Tony Edson Batista da Silva - Presidente da Associação dos transplantados Cardíacos do Estado do Ceará, Dra. Luciana Maria de Barros Carlos - Diretora do HEMOCE, Dr. Fernando Barroso - Coordenador de Transplante de Medula Óssea do HEMOCE, Dra. Ivelise Brasil - Médica do Hospital Geral de Fortaleza, Dra. Clara Medeiros Holanda - representando o Serviço de Transplante do Hospital Universitário Wálter Cantídio, Dra. Ana Yáskara Cavalcante Carvalho - representando a Central de Transplantes da Secretaria da Saúde de Fortaleza, Francisco Rafael Araújo Silva – transplantado.
RESUMO: De acordo com a deputada Mirian Sobreira, o encontro teve o objetivo de discutir os maiores desafios que envolvem os transplantes de órgão no Estado e esclarecer mitos que envolvem o processo e influenciam na decisão dos familiares. “Queremos conscientizar os familiares que doação é uma coisa boa, salva vidas. Também queremos saber como a Assembleia pode contribuir para aumentar o número de doadores no Estado”, pontuou Mirian. A enfermeira da Central dos Transplantados do Estado, Yaskara Cavalcante, destacou que o Ceará se encontra em 3ª lugar no ranking de transplantes do Brasil. Mesmo com a boa colocação, ainda há uma recusa de 48% de familiares de pacientes. Yaskara também destacou que em 2012, o Estado conseguiu realizar 1.269 transplantes, em 2013 já alcançou a meta de 918, e o maior desafio é zerar a fila de transplantes de córneas, que atualmente conta com mais de 500 pacientes em espera. “Os números são empolgantes, no entanto, não podemos cruzar os braços e parar de trabalhar, precisamos focar em campanhas de conscientização para que os números possam crescer cada vez mais”, salientou. Segundo o presidente da Associação dos Transplantados Cardíacos do Ceará, Cícero Batista, além de conscientizar os familiares para a doação de órgãos, a construção de casas de apoio para receber os transplantados que não possuem renda suficiente para se manterem durante o tratamento também é um assunto que precisa ser colocado em discussão com o Governo. “É importante que o Estado coloque no orçamento essa ideia. As autoridades precisam se conscientizar que um transplantado precisa de ajuda psicológica, financeira, um apoio, pois sua vida muda em função do tratamento”, lembrou. http://www.al.ce.gov.br/index.php/destaques-do-site/item/21637-2609-ma-orgaos