Na avaliação do deputado, o corte é um absurdo e uma coisa impensável. “É um abuso e um desrespeito à sociedade brasileira, sobretudo aos jovens e adolescentes que sonham um dia chegar às universidades públicas e ascender socialmente”, apontou Carlos Felipe.
Ainda para ele, a postura do Governo Federal em relação à educação é um golpe violento aos sonhos de grande parte da população brasileira. “É preciso que todos tratem este tema sob uma dimensão maior do que a ideológica, sendo inadmissível que qualquer um seja contrário ao valor das universidades”, salientou.
Carlos Felipe destacou ainda que, após mais de 30 anos, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) realizou novo concurso público, aprovando mais de 200 novos servidores, entre agrônomos, técnicos e veterinários.
“Trata-se da maior instituição que realiza ciência técnica no interior do Estado, fazendo um trabalho revolucionário em muitas áreas do desenvolvimento agrário do Ceará”, assinalou o parlamentar.
Em aparte, o deputado Marcos Sobreira (PDT) considerou que o País vive um momento atípico. “Este corte significativo nas verbas das universidades federais é muito preocupante, e entendo que os universitários brasileiros devem ser respeitados”, ressaltou.
Já o deputado Moisés Braz (PT) também endossou a importância das manifestações contra os cortes na educação. “Me somo ao clamor das mobilizações do movimento estudantil por todo o Brasil contra as ameaças de perda de recursos para a educação. É preciso que todos entendam a gravidade e os riscos que o nosso País passa”, avaliou.
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